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quinta-feira, 9 de julho de 2009

Revolução

A quanto tempo estamos acomodados com o que é imposto pelos "políticos" coronéis de nosso país? Já são 77 anos de braços cruzados, bocas abertas e ouvidos desatentos. A pouco ou falta de educação, aliada ao circo apresentado gratuitamente, bolsas e outros ingradientes indigestos, fazem de nós um povo pacato, qu aceita os mandos e desmandos da capital federal e todos os outros níveis administrativos.



O mais difícil é saber que poucas são as mentes que têm algum poder de influenciar uma mudança. O poder do voto está contaminado, vendido. O poder de se expressar não é entendido. Somos um pacado influenciável povo, sem governo, sem educação, abandonados a própria sorte.

4 comentários:

Darth Magnus disse...

A ultima guerra armada do Brasil, com cerca de mil mortes.

Talvez o espírito daquela época tenha morrido junto aos combatentes paulistas e nunca mais possamos revive-lo. Lastimável, pois seria muito bem-vindo seu retorno e talvez algum entusiasmo de nossa parte em lutar por nossos direitos e diminuir um pouco as injustiças, entre elas, a da distribuição do retorno dos impostos coletados, onde nós que coletamos maior parte, proporcionalmente somos garfados pelos coronéis do norte/nordeste!

Alfredo de França disse...

Penso que essa idéia de fazer uma revolução hoje não faz o menor sentido.

Vale lembrar que o movimento constitucionalista (cujo cartaz, aliás, é uma cópia descarada dos cartazes do Tio Sam que circulavam lá nos EUA) ocorreu numa época em que a democracia no Brasil estava ameaçada pelo governo Vargas, que era contestado pela maior parte do povo brasileiro. Hoje nós temos uma situação totalmente inversa, o país é uma das maiores democracias do mundo e o presidente é aprovado por 80% da população. Portanto, uma revolução hoje não teria respaldo popular algum e seria absolutamente sem sentido.

Sobre a distribuição dos impostos, penso que seria um absurdo destinar a maior parte dos impostos para a região que menos precisa (em comparação com as outras) só porque ela é a que mais arrecada. Neste caso iríamos ter uma ilha de desenvolvimento dentro de um país inteiro inerte e entregue ao marasmo.

E o coronelismo não é exclusividade da região norte/nordeste, São Paulo também é um antro de coronéis do café, que migraram para o setor industrial e se mantém infiltrados na política até hoje.

O problema todo está no descaso dos governantes (diga-se se de passagem, a maior parte deles vindo do eixo São Paulo - Sudeste) com a educação durante séculos. Apesar dos investimentos atuais ainda vai demorar muito para que o povo tenha uma educação a altura do que se espera de um país que queira ser desenvolvido, isso principalmente em São Paulo, que tem um dos piores indicadores de ensino do país.

Darth Magnus disse...

Região que menos precisa? Em que mundo você vive? Temos enormes problemas em saneamento básico, transportes, segurança, educação e por ai vai. Temos regiões do estado de SP quie podem ser comparadas com paises da Africa e vc diz que aqui é onde menos precisa? Desculpe, ma snão concordo com você.

São Paulo recolhe imposto de sua vocação de industrias e serviços, por que então os governais do norte/nordeste não investem na vocação de turismo que sua região propicia?

Creio sim que deve ser revista a distribuição dos impostas recolhidos e que o estado recolhedor tenha sim maior parte no bolo, pois talvez assim, os demais governos e seu povo começassem correr atrás de meios de se auto-sustentar e patrar de se acomodar e viver de verbas federais que eles menos não geram.

Sobre revolução, vale mencionar que fui claro que deveríamos reviver o espírito de luta de outrora, não a violência.

Alfredo de França disse...

Ei, veja lá... eu escrevi: a região que menos precisa (EM COMPARAÇÃO COM AS OUTRAS).

Eu vivo no mundo em que São Paulo, "a maior capital nordestina do país", ainda é o estado mais desenvolvido de todos. Daí a necessidade de investir nas outras regiões para equalizar o desenvolvimento.

Eu acho que é precipitado dizer que os estados do nordeste são acomodados, dados provam o contrário. Por exemplo, a consumo de energia elétrica na região superou o consumo da região sul, o que demonstra intensa atividade industrial; a migração caótica do nordeste para o RJ e SP caiu nos últimos anos em cerca de 40% devido ao incremento de oportunidades naquela região; e tudo isso sem contar as novas multinacionais e as mudanças de grandes empresas da região sudeste para a nordeste atraídas por incentivos fiscais.

Talvez tudo isso não teria sido possível se aqueles estados não recebessem os repasses que recebem nos moldes atuais.

;)