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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Afinal, o que tem de tão especial nesse lugar?

Fontes: Wikipédia e estadão

Palestina é a denominação dada pelo Império Britânico a uma região do Oriente Médio situada entre a costa oriental do Mediterrâneo e as margens do Rio Jordão.

A Palestina, sendo um estreito trecho de favorável passagem entre a África e Ásia, foi palco de um grande número de conquistas, pelos mais variados povos, por se constituir num corredor natural para os antigos exércitos.

Segundo as escrituras bíblicas, Israel é a terra prometida por Deus aos hebreus e é o berço da religião e da cultura judaica desde o século XVII a.C..

Em meados do século XV a.C. a região é conquistada pelo faraó Tutmosis III, mas será perdida no final da XVIII dinastia, para ser novamente reconquistada por Seti I e por Ramsés II. Com o enfraquecimento do poder egípcio em finais do século XIII a.C., a região será invadida pelos Povos do Mar.
Um destes povos, os Filisteus, fixa-se junto à costa onde constroem um poderoso reino. Contemporânea a esta invasão é a chegada das tribos hebraicas, lideradas por Josué. A sua instalação no interior gerou guerras com os Filisteus, que se recusam a aceitar a religião hebraica.
As tribos hebraicas decidem então unir-se para formar uma monarquia, cujo primeiro rei é Saul. O seu sucessor, David (início do I milênio a.C.) derrota finalmente os Filisteus e fixa a capital do reino em Jerusalém. Durante o reinado do seu filho, Salomão, o reino vive um período de prosperidade, mas com a sua morte é dividido em duas partes: a norte, surgirá o reino de Israel (com capital na Samaria) e a sul, o reino de Judá (com capital em Jerusalém).
Abrevie-se para afirmar que, salvo breves intervalos, a região foi dominada por outras potências tais como a Assíria (722 a.C.), os babilônicos (fins do século VII a.C.), os persas aquemênidas (539 a.C.), os greco/macedônios (331 a.C. permanecendo em poder dos tolomaicos de 320 a 220 a.C. e dos Selêucidas de 220 a 142 a.C.) passando por uma retomada pelos locais Asmoneus que dominaram daí até o ano de 63 a.C. quando sobreveio o domínio romano, época da qual a maioria das pessoas tomou conhecimento (embora fantasioso) pela filmografia recente.
No ano de 66 d.C. inicia-se uma rebelião dos judeus que foi fortemente reprimida pelos romanos com a destruição do templo de Iavé no ano de 70, e só no ano de 131 a paxá romana foi novamente abalada por rebeliões ao fim das quais o imperador Adriano tornou Jerusalém na Colonia Aélia Capitolina.
Passando pela divisão do Império Romano, a região viveu entre 324 d.C. e 638 d.C., extrema prosperidade e crescimento demográfico, sendo de se considerar que a esta altura a população era de maioria cristã, aliás, religião oficial do Império Bizantino.
No ano de 614 a região acaba de ser encampada pelos persas Sassânidas que mantém seu jugo até o ano de 628 e no ano de 638 toda a região está sob o domínio árabe muçulmano.
A região passa pelo controle do Império Otomano, da França e do Reino Unido.
No final do século XIX, judeus começam a migrar para a região comprando terras.

1947 - ONU aprova a partilha da Palestina, com a criação de um Estado judaico e outro árabe. Israel aceita, mas os palestinos e os outros países árabes não
 
1948 - Israel declara independência e entra em guerra com países árabes. Como resultado do conflito, centenas de milhares de palestinos se tornam refugiados
 
1949 - Acordo de armistício expande território israelense. Jordânia passa a controlar a Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Faixa de Gaza fica com o Egito
 
1964 - Criada a OLP (Organização Para a Libertação da Palestina)
 
1967 - Em nova guerra árabe-israelense, Israel derrota os países vizinhos, ocupa a faixa de Gaza e Sinai (Egito), Cisjordânia (Jordânia) e colinas do Golã (Síria)
 
1973 - Árabes atacam Israel no dia do Yom Kippur, mas são novamente derrotados
 
1979 - Com a mediação dos EUA, Israel e Egito assinam acordo paz. O Sinai é devolvido aos egípcios, que mantêm a zona desmilitarizada para garantir a segurança dos israelenses
 
1982 - Israel ocupa Beirute com o apoio de grupos cristãos libaneses para combater Yasser Arafat e seus seguidores palestinos. A OLP é obrigada a sair do território libanês e os israelenses, após o massacre de Sabra e Shatila, recuam para o sul do Líbano
 
1987-92 - Primeira Intifada fica simbolizada por jovens palestinos lançando pedras contra tanques israelenses. Hamas é criado e o movimento palestino passa a ter também um caráter religioso
 
1993 - Israel e OLP se reconhecem mutuamente nos acordos de Oslo, que dá início a um processo que deveria culminar na criação de um Estado palestino. Israelenses, ao longo da década, se retiram de cidades palestinas, mas mantêm assentamentos. OLP tampouco coibi a violência de radicais palestinos que dão início a atentados suicidas
 
Julho de 2000 - Bill Clinton reúne Arafat e o premiê de Israel, Ehud Barak, para negociar a paz em Camp David. Os palestinos rejeitam proposta israelense para a criação de um Estado palestino por considerá-la inferior às ambições palestinas em relação ao território e à questão dos refugiados. Israel diz que era o máximo que poderiam oferecer
 
Setembro de 2000 - Começa a segunda Intifada Em vez de pedras, palestinos lançam uma série de atentados suicidas que culminam em respostas militares israelenses. Milhares são mortos nos dois lados ao longo dos outros três anos
 
Fevereiro de 2001 - O conservador Ariel Sharon é eleito premiê
 
2004 - Israel começa a construir muro para separar o país das áreas palestinas
 
Novembro de 2004 - Morre Arafat. Mahmoud Abbas é escolhido como sucessor
 
Setembro de 2005 - Israel completa retirada de assentamentos da Cisjordânia
 
Janeiro de 2006 - Hamas vence eleições, mas americanos e israelenses não reconhecem o resultado por considerar o grupo terrorista. Grupo islâmico e Fatah intensificam conflito interno palestino
 
Junho de 2006 - Hamas passa a usar estratégia de atacar Israel com mísseis a partir de Gaza. Militar israelense é seqüestrado. Israel lança mega operação militar contra Gaza que acaba ofuscada por ofensiva do Hezbollah na fronteira norte
 
Junho de 2007 - Após uma série de tentativas fracassadas de cessar-fogo, Hamas rompe com o Fatah e toma o poder em Gaza. Cisjordânia continua nas mãos do Fatah, que mantém negociações com Israel
 
Junho de 2008 - Israel e Hamas chegam a acordo para cessar-fogo
 
Dezembro de 2008 - Grupo palestino rompe trégua e volta a lançar mísseis contra o território israelense. Israel responde com operação militar.

Guerras modernas, no meu ponto de vista, são incoerentes. O termo, que explica a batalha entre povos distintos não se explica, tendo de ambos lados povos miscigenados. Sou contra o fanatismo religioso, a principal motivação para os árabes atacar os israelitas. E também contra a ofensiva como é feita por Israel. Essa Guerra não terá vitoriosos, o mundo todo sai perdendo. Economicamente e principalmente humanitariamente.

Território prometido? Assentamento? Jerusalém? Afinal, o que há de tão especial nesse lugar? Já são quase 4 mil anos de batalhas!