tag:blogger.com,1999:blog-61766410514392950312024-02-07T08:24:38.083-03:00Congresso NacionalO lugar onde muito se fala!Darth Magnushttp://www.blogger.com/profile/16066633031087018147noreply@blogger.comBlogger102125tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-66078686133587388162011-10-25T14:15:00.001-02:002011-10-25T14:16:15.577-02:00Guerra Fria no Oriente-MedioMuito se discute sobre o que acontece no Oriente Médio porém o foco está sempre no conflito entre Israel e Palestina, ou as falacias de Ahmadinejad no Irã. De fato muito mais relevante para a região e vastamente ignorado pela mídia ocidental é a guerra fria entre Irã e Arabia Saudita.<br /><br />Em 1922, Winston Churchill, discursou sobre os efeitos do pós-guerra na Europa. Ele dizia que “[g]randes impérios foram derrotados. Todo o mapa do continente mudou, os modos de pensar dos homens, e a perspectiva sobre as coisas.” Mas, continuou, “mas conforme a enchente vai sendo controlada e água para de cair, vemos novamente os telhados escuros de Fermanagh e Tyrone emergirem novamente.” Churchill fazia menção a situação da Irlanda naquele momento.<br /><br />Há neste momento um retorno de um velho padrão quando analisamos a revelação do esquema Iraniano para assassinar o embaixador saudi em Washington. Essas revelações jogam certa luz em um fato crucial que vem sendo deixado de lado, embora seja parte inerente da “Primavera Arabe”. Para ser mais claro, por toda espontaneidade e apelo popular visto nos últimos meses nos países árabes, há contornos políticos da região que nunca mudaram. Conforme as revoltas e manifestações vão sendo contidas e a situação vai se normalizando, essas velhas estruturas políticas vão retornando a cena.<br /><br />O conflito de idéias entre Irã e Arabia Saudia forma a dinâmica central da maior guerra fria da região; a mesma que definiu o Oriente Médio nos anos recentes. O Irã tem buscado construir sua popularidade deixando claro sua antipatia por Israel, e consequentemente os EUA. Mas a principal estratégia da república islâmica está longe de ser banhada pelo Mediterrâneo, de fato está mais ao sul, no Golfo Pérsico. O país é o mais populoso da região e também possui o maior exército. Dominar a área é uma questão natural. Tehran tenta usurpar o posto dos EUA como força de segurança nas rotas de energia do golfo. Essa ambição, por sua própria natureza, vai contra os interesses do maior beneficiário das forças americanas na região – a Arabia Saudita.<br /><br />Além do aspecto político/econômico, essa fricção entre os dois países é acentuada e reforçada por divisões sectárias e ideológicas. A socidade saudi tem uma postura ultra conservadora que demoniza os muçulmanos xiita (predominante no Irã). Riyadh vem há muito tempo ridicularizando o regime iraniano, chamando-os de agentes da discórdia no mundo islâmico. Enquanto Khomeini descreve a monarquia saudi como heréticos e repulsivos. Essa rivalidade vem influenciando diretamente as revoltas na região, embora nem sempre de maneira clara.<br /><br />Quando a maioria xiita no Bahrain começou a se agitar, os saudis perceberam certa influência iraniana ali. Um novo regime em Bahrain que estivesse em linha com Tehran significaria controle da costa oeste do golfo. Essa nova manifestação também foi vista como uma tentativa do Irã de espalhar a filosofia xiita em direção a maioria sunni do leste e sul da península. Os saudis não pensaram duas vezes, enviaram as forças armadas e acabaram com as manifestações quando estas mal haviam começado.<br /><br />Na Síria, os saudis percebem que as revoltas são uma tentativa sunni de derrubar um regime herético, apoiado pelas forças iranianas. Evidentemente que a queda de Assad na Síria é vista como uma vitória estratégica para Riyadh e há claras ligações entre o reino árabe e algumas forças radicais sunni no país, sem contar o fato de que os arabes foram os primeiros a retirar seu embaixador e denunciar Assad. Obviamente o Irã também percebe as implicações desastrosas que a queda do atual regime poderia causar e, consequentemente, não mede esforços para preservar a atual situação. <br /><br />No Líbano, claro, o proxy iraniano Hezbollah é procurado pelo tribunal que investiga a morte do cidadão saudi e antigo Primeiro Ministro libanês Rafiq al-Hariri em 2005. Evidentemente que dando suporte a oposição ao regime de Assad na Síria, Riyadh espera isolar o Hezbollah de sua maior fonte de apoio e armamento, deixando o grupo sem recursos.<br /><br />No Iraque, com a eminente saída americana, é provável que saudis e iranianos vão trocar farpas, e talvez um pouco mais, pela influência na região. O governo xiita em Baghdad já mantém relações próxima a Tehran, enquanto é sábido que o governo iraniano dá suporte a mílicias e grupos xiita no país. Em contrapartida, Riyadh mantém ativamente os grupos sunni de oposição e a presença americana na região tem servido como um impedimento para uma ação mais direta. Com o crescimento da influência xiita no governo e a retirada das tropas americanas, é provável que a postura da Árabia Saudita seja mais agressiva.<br /><br />Aparentemente o Irã ganha essa batalha facilmente. Embora tenham perdido crédito no mundo árabe ao apoiarem o regime de Assad, isso pode ser revertido com novos confrontos com a América ou Israel. O programa nuclear continua progredindo apesar de sanções internacionais e constantes suspeitas, o regime parece estável e o país vai aumentando sua influência na região. Enquanto os saudis só podem oferecer algum risco as ambições iranianas enquanto aliados dos EUA e de Israel.<br /><br />A guerra fria entre os dois países tem sido um dos fatores determinantes na política no Oriente Médio muito antes das manifestações de 2011, e tem sido também um elemento ativo no curso das mesmas até o momento. No Bahrain e na Síria, os saudis estão vencendo logo a fúria e frustação iraniana em seu desejo de atacar o adversário não chega a ser uma surpresa. Conforme a maré baixa, os minaretes de Riyadh e Tehran aparecem novamente.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-29116972881072326012011-08-27T14:25:00.001-03:002011-08-27T14:27:23.501-03:00A INVENÇÃO DO POVO JUDEUNa carteira de identidade do historiador israelense Shlomo Sand, no lugar reservado à nacionalidade está escrito que ele é judeu.
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<br />Sand, 64, solicitou ao governo que seja identificado de outro modo, como israelense, porque acredita que não existe nem um povo nem uma nação judeus.
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<br />Seus motivos estão expostos em "A Invenção do Povo Judeu". Best-seller em Israel, traduzido para 21 idiomas e incensado pelo historiador Eric Hobsbawm, o livro chega agora ao Brasil (Benvirá).
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<br />O autor defende que não há uma origem única entre os judeus espalhados pelo mundo. A versão de que um povo hebreu foi expulso da Palestina há 2.000 anos e que os judeus de hoje são seus descendentes é, segundo Sand, um mito criado por historiadores no século 19 e desde então difundido pelo sionismo.
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<br />"Por que o sionismo define o judaísmo como um povo, uma nação, e não como uma religião? Acho que insistem em ser um povo para terem o direito sobre a terra. Povos têm direitos sobre terra, religiões não", diz à Folha, por telefone, de Paris.
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<br />"Na Idade Média a palavra povo se aplicava a religiões: o povo cristão, o povo de Deus. Hoje, aplicamos o termo a grupos humanos que têm uma cultura secular -língua, comida, música etc. Dizemos povo brasileiro, povo argentino, mas não povo cristão, povo muçulmano. Por que, então, povo judeu?"
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<br />Valendo-se de fontes e documentos históricos, a tese de Sand, ele mesmo admite no livro, não é em si nova (cita predecessores como Boaz Evron e Uri Ram). "Sintetizei, combinei evidências e testamentos que outros não fizeram, pus de outro modo."
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<br />Ele compara: até meados do século 20, "a maioria dos franceses achava que era descendente direto dos gauleses, os alemães dos teutões e os italianos, do império de Júlio César". "São todos mitos", afirma, "que ajudaram a criar nações no século 19".
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<br />Neste século 21, sustenta, não há mais lugar para isso.
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<br />"Não só o Brasil é uma grande mistura. A França, a Itália, a Inglaterra são. Somos todos misturados. Infelizmente há muitos judeus que se acham descendentes dos hebreus. Não me sinto assim. Gosto de ser uma mistura."
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<br />Filho de judeus, nascido num campo de refugiados na Áustria, o autor lutou do lado israelense contra os árabes na Guerra dos Seis Dias, em 67, quando o país ocupou Cisjordânia e faixa de Gaza.
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<br />Em seguida virou militante de extrema esquerda e passou a defender um Estado palestino junto ao de Israel.
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<br />Professor na Universidade de Tel Aviv e na França, onde passa parte do ano, o historiador avalia que as hostilidades entre israelenses e palestinos, reavivadas nas últimas semanas, continuarão por tempo indeterminado.
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<br />"Enquanto o Estado palestino não for reconhecido nas fronteiras de 67, acho que a violência não vai parar." Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-69753958628306459362011-08-25T14:04:00.000-03:002011-08-25T14:05:07.298-03:00Irã, onde a mulher perde seu corpoEmpresto a "Janela" de hoje a uma grande amiga que está morando e trabalhando em Teerã. Claro que preservo o nome para evitar que tenha problemas, mais problemas do que os que ela descreve abaixo.
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<br />Pedi a ela que me contasse como é, para um mulher, viver no Irã, país que, como você sabe, é regido por uma teocracia.
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<br />Sua descrição vale mais que muita filosofada a respeito.
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<br />Começa dizendo que "Teerã é uma cidade normal, poderia dizer qualquer um que, sem muito se ater a detalhes, passasse por aqui. Em pleno verão de 40 graus, já não parece tão normal assim. Mulheres cobertas do pés à cabeça circulando como se estivessem no conforto do ar condicionado. Sabia que chegaria aqui no auge do verão, mas entre IMAGINAR usar o véu e roupas inapropiadas para o calor infernal e realmente TER QUE USAR são coisas bem diferentes.
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<br />Constrangimento não é bem a palavra que descreve o que sinto. Acho que é mais estranhamento e limitação. É interessante observar as mulheres na rua aqui: dominam a técnica de colocar o véu de uma forma que não atrapalha os movimentos e não ficam, como eu até agora, puxando e se ajeitando, como se a roupa estivesse fora do lugar ou até incomodasse.
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<br />A sensação é mais ou menos a de ter um corpo estranho, algo que não te pertence. E, ainda por cima, ter que lembrar a toda hora que mesmo para uma fugida na esquina para comprar pão, você terá que se fantasiar. Isso me inibe um pouco, me deixa com uma certa preguiça de sair, pelo menos por enquanto. Acho que quando refrescar um pouco e meu corpo estranho estiver pertencendo mais a mim, ficarei mais tranquila e circularei mais".
<br />
<br />Depois, o depoimento começa a olhar para a frente: "Aos poucos vou ter que comprar algumas roupas para não ter que carregar roupa normal, de trabalho, moda Ocidente, e as roupas para sair na rua. Ainda não tenho muitas opções de moda Irã que me permitam circular no ambiente de trabalho".
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<br />Perguntei à amiga o que ela gostava de fazer na cidade em que morava (e que também omito, por precaução) e que não pode fazer em Teerã. A resposta:
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<br />"Nossa, pensar nas coisas que gostava de fazer e não posso fazer aqui resultaria numa lista interminável. A verdade é que ainda preciso de tempo para descobrir o que posso fazer aqui. Gostava muito da liberdade de poder sair a qualquer hora. Aqui, depois das 22, sozinha, não tem jeito".
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<br />Em correspondência anterior, ela mencionara a perturbação causada pelo tornozelo à mostra. Perguntei como fora e ela conta:
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<br />"A história do tornozelo foi num restaurante na primeira semana. Sentamos no chão, num tapete, o restaurante era assim. Depois de um tempo, desconfortável na posição, estiquei as pernas, estava com um vestido longo, que, naturalmente, tinha subido um pouco. Logo veio o garçon e num tom estranho, pelo menos para quem não fala a língua deles, apontou e proferiu algumas palavras. O iraniano que estava no grupo me explicou que ele tinha que fazer isso, pois alguém poderia reclamar e o restaurante poderia ser multado, etc... Mas era um tornozelo mesmo, uma faixa de pele muito perto do pé, cruzes..."
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<br />"E também tem esse ponto, sair para jantar (pois cheguei em pleno Ramadã e não tem água nem comida até o sol desaparecer, outra hora falo sobre isso). Sem o conforto de uma roupa é meio chato, mas tenho ido a alguns lugares. Nesses momentos, você pode abstrair e se sentir em Nova York ou em qualquer capital européia, pois são lugares bacanas, embora sem álcool e com o ' 'dress code' daqui".
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<br />Minha amiga ficou de pensar sobre o outro lado, "as coisas boas de se viver em Teerã", para um segundo capítulo. Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-54319121979390258952011-06-20T22:06:00.000-03:002011-06-20T22:06:13.373-03:00Terminal Rodoviário Turístico da Cidade de Guarulhos inicia operação<a href="http://novo.guarulhos.sp.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=4018#.Tf_t8ao-pm4;blogger">Terminal Rodoviário Turístico da Cidade de Guarulhos inicia operação</a>Alfredo de Françahttp://www.blogger.com/profile/11953558698343524155noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-58537477034088838762011-05-23T02:07:00.000-03:002011-05-23T02:08:20.303-03:00TerroristanUma pequena mentira é sempre um convite para uma mentira maior. Horas depois da morte de Osama Bin Laden, após uma precisa operação que deverá entrar para a história, o governo de Asif Zardari enterrou toda a credibilidade paquistanesa junto com os ossos de Bin Laden através de uma série de declarações contraditórias. Talvez o governo paquistânes acredite que seja legítimo encobrir fatos em meio a névoa da guerra já que o país se tornou um campo de batalha nos últimos anos.<br />Oportunismo veio naturalmente ao governo paquistânes a principio. Os principais suspeitos correram para os estúdios de TV e declararam que Osama havia sido morto em uma "operação conjunta". Enviados a Londres e Washington deram declarações, como a concedida a BBC, de que Osama havia sido coagido a mudar para Abbottabad apenas dias antes da operação, em uma pré-concebida armadilha com um resultado explêndido.<br />O diretor da CIA, Leon Panetta, acabou com essa ficção ao afirmar que "Qualquer esforço de trabalhar com o Paquistão poderia ter minado essa operação. Os alvos poderiam ser informados." Ainda na América, John Brennan, um dos homens fortes na Casa Branca dizia que era inconcebível que Osama teria vivido tanto tempo no Paquistão sem qualquer tipo de suporte. A mensagem foi clara, a América acreditava que Islamabad teria ajudado Osama a escapar caso soubessem da operação.<br />Mais tarde Zardari foi forçado a admitir que seus homens não haviam dado declarações precisas e que os eventos que levaram a morte de Bin Laden não eram parte de uma operação conjunta. Logo depois, talvez sob pressão interna, ele ainda acusou o governo americano de ter violado a soberania paquistanesa.<br />Porém uma questão parece ter sido ignorada pelo governo paquistânes. Como o serviço de inteligência paquistânes não sabia que uma das faces mais conhecidas do planeta vivia no quintal de um dos pontos militares mais importantes do país junto de esposas, crianças e asseclas? Se Islamabad soubesse, o que alguns afirmam hoje, porque o Paquistão não usou sua soberania para prender Osama e levá-lo ao tribunal, ao invés de esperar que os americanos descobrissem seu paradeiro? Há uma boa gama de possibilidades para essa resposta.<br />A despeito da credibilidade paquistanesa, o maior perigo que emergiu da ameaça da Al Qaeda e Bin Laden é sua ideologia, que vem encontrando um campo fértil no Paquistão e Afeganistão, e em organizações como o Talebã. E além disso, mostra que Obama deve escolher melhor seus amigos, com tanto cuidado quanto vem escolhendo seus inimigos...Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-65187820557244456132011-03-12T07:51:00.004-03:002011-03-12T08:24:42.071-03:00SUS - Mistura de boa intenção com sonho de verão.<div style="text-align: justify;">Pois é amigos, depois de muito tempo ausente deste blog, se é que um dia foi de fato uma pessoa presente (rsrs). Venho falar um pouco sobre esse desmoralizado SUS após 1 ano estando no olho do furacão de uma <span style="font-weight: bold;">USF (unidade de saúde da família)</span>.<br /><br />De inicio, devo dizer que sou atendente-sus de uma USF há 1 ano (completo agora em 15/03/11) num bairro da cidade de Guarulhos-SP. Esta unidade contempla uma população de cerca de 21000 habitantes, onde 84% destes são dependentes do SUS para realizarem suas consultas, exames, agendamentos e afins. Sendo que parte destes vive em condições precárias, em locais de risco, sem saneamento básico e uma serie de outras coisas que os tornam um tanto carentes e revoltados (mesmo que estupidamente se revoltem com pessoas que nada tem a ver com os seus problemas). Basicamente, uma unidade de saúde é concebida "apenas" para prevenção. Esta é a palavra!! <span style="font-weight: bold;">PREVENÇÃO</span>. Sejam de epidemias (com mapeamento de risco da região) ou no acompanhamento de distúrbios comuns de saúde. Nesta unidade onde trabalho, somos em 6 atendentes apenas para toda essa demanda alucinada de pessoas querendo consultas, que me parece às vezes pura falta do que fazer. Pessoas sem a menor necessidade de passar em consultas medicas querem passar todos os meses para fazerem exames de rotina. Enquanto que hipertensos e diabéticos (prioridades no programa da saúde) ficam sem consultas pelo limite da agenda medica. Infelizmente, o sistema não é informatizado, não temos como levantar essas informações de forma rápida e precisa para evitar estas consultas desnecessárias da forma como gostaríamos ou como deveríamos.<br /><br />Cartão SUS é um problema a parte. Pois muitos pacientes têm vários números de cartão SUS porque a prefeitura de Guarulhos usa o sistema JSaude para geração de cartão SUS. Sistema esse que é uma verdadeira porcaria. Pois alem de totalmente lento e burocrático, o numero de cartão SUS gerado neste sistema JSAUDE, demora semanas para ser reconhecido no SISREG, que é por onde agendamos as consultas com os especialistas (Cardiologista, Urologista, Dermatologista, etc. etc.). Ironicamente o Sistema <span style="font-size:100%;">UNICO </span>de Saúde não tem nada de unificado. Sistemas em conflitos, prefeituras usando cada uma um sistema diferente como bem entendem e isso acaba sempre prejudicando o bom andamento da unidade.<br /><br />As equipes de trabalho são outro problema, pois não são poucas as vezes que um encaminhamento medico não está corretamente/completamente preenchido, ou então um paciente não é corretamente encaminhado por outro profissional da unidade, como enfermeiros ou auxiliares de enfermagem. Cabendo sempre e quase exclusivamente ao atendente-sus "arredondar" o serviço porco dos outros funcionários da unidade. E isso acontece porque é mais rápido resolver isso ali do que sair do balcão, ir até o profissional, solicitar a correção de seu erro e depois retornar ao balcão para prosseguir no atendimento.<br /><br />Eu sempre escutei que o SUS não presta ou que o SUS demora anos para agendar uma consulta. Bem, o SUS provavelmente seja parte do reflexo da população ao qual é dirigida. Pois mês a mês, o numero de faltosos em consultas agendadas com especialistas ficam na casa de 25% a 30%. É simplesmente ridículo. Pois os pacientes são os primeiros a reclamarem da demora e da ineficiência, mas são os últimos a terem responsabilidades com os seus agendamentos. Simplesmente "esquecem" do problema que outrora era motivo para se fazer um barraco na unidade. Estes mesmos pacientes são carregados praticamente no colo para comparecerem aos postos de saúde para que a unidade tenha produtividade perante o ministério da saúde. E isso não acontece por interesses de saúde, com real preocupação com as pessoas, mas apenas para que se lhes ocorrerem algo grave de saúde, a unidade esteja resguardada se houverem cobranças de órgãos superiores. Isso efetivamente atrapalha o funcionamento do sistema se imaginarmos isso numa escala nacional. Pois quantos funcionários e quanto tempo não é desperdiçado com pessoas desinteressadas e irresponsáveis que fazem o que bem entendem porque o SUS "é de graça".<br /><br />Vale dizer que alguns pacientes vão sim aos postos de saúde, mesmo que sem interesse real no que os médicos ou enfermeiras têm a dizer apenas por receberem o beneficio do bolsa família (que é um assunto no qual não vou nem entrar para não desvirtuar a postagem) e são OBRIGADOS a comparecerem na unidades com suas devidas crianças para acompanhamento para que continuem a receber o seu beneficio.<br /><br />Os números e a produção são importantes para demonstrar desempenho satisfatório (ou não). Mesmo que estes números possam chegar de forma distorcida e inferiorizada aos interessados devido a não informatização do SUS.<br /><br />Aqui vão alguns números diários da unidade onde trabalho especificamente:<br />- 40 exames de sangue agendados por dia, 4 dias/semana<br />- 50 agendamentos de especialidades no sistema (solicitações)<br />- 5 médicos com 22 atendimentos agendados (110 no total) marcados diariamente<br />- dos 110 atendimentos, grande parte sai da consulta com pedidos de exames para serem agendados<br />- 40 a 50 exames ou especialidades agendadas pelo órgão regulador da secretaria mediante solicitação previa. Sendo que ainda é competência do atendente SUS ligar para todos os pacientes para comunicar do agendamento.<br /><br />Além disso, ainda temos:<br />- atendimentos gerais (retiradas de receita, orientações, marcações de consulta, etc.)<br />- inalações, vacinas, medicações<br />- curativos<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Obs:</span> no ultimo dia 1º de março, dia no mês onde são abertas as agendas medicas, 500 pessoas compareceram ao longo do dia na unidade para agendar (contados em senha).<br /><br />-----------------------------<br /><br />Com todos estes dados, situações e problemas enfrentados no dia a dia, não é de estranhar que muitos desistam, ou muitos façam corpo mole no trabalho. Pois realmente não adianta você se desdobrar para os pacientes. Eles não respeitam o profissional, apenas esperam a primeira oportunidade para apontar o seu erro. E se aliarem isso ao funcionalismo publico (geralmente conhecidos pela “vida mansa” decorrente da estabilidade profissional), não é difícil de imaginar porque muitos serviços públicos não funcionam da forma como deveriam. Pois chega um momento em que não se tem mais motivação nenhuma para se empenhar, um momento onde não se consegue perceber mais a diferença entre trabalhar duro ou não fazer nada. Os resultados não mudam. A infra-estrutura é precária. Os ideais do SUS, se fossem seguidos a risca, fariam deste sistema algo quase perfeito, sem carências. O duro é aguentar cobranças descabidas de um ministério que não fornece condições aos seus funcionários de realizá-las.<br />Alias, a impressão que tenho ao longo da minha experiência, é que, independente de quantos anos se passem, o SUS sempre estará correndo atrás do prejuízo. Sempre haverá maior demanda de serviços do que é possível realizar, não me referindo apenas as consultas, mas também as outras funcionalidades de uma Unidade Básica de Saúde.<br /><br />Por fim, apenas para me posicionar nesta conversa toda, o SUS evidentemente não é ótimo e talvez nem bom seja (ainda). Porem, não é essa porcaria toda que costumam falar. O SUS tem muito a melhorar, sempre terá o que melhorar independente do quão bom esteja. Mas talvez, estes índices negativos não seriam tão gritantes se pacientes não fossem inconsequentes e ocupassem vagas desnecessárias de pessoas que realmente precisam e se preocupam com a própria saúde, assim como a conscientização do governo sobre os investimentos aplicados na saúde. De certo não resolveria todo o problema, mas é muito provável que melhoraria muito a eficácia de todo o sistema de saúde. É isso...<br /></div>Lucashttp://www.blogger.com/profile/04640037092474396113noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-8614372766370078322011-03-10T11:35:00.000-03:002011-03-10T11:36:23.219-03:00CarnavalFaço minhas vossas palavras.<br /><iframe title="YouTube video player" width="480" height="390" src="http://www.youtube.com/embed/HcCalSA_B_U" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-21399649550662969082010-11-21T15:09:00.004-02:002010-11-21T15:20:58.300-02:00QUALQUER MISERÁVEL AGORA TEM UM AUTOMÓVELVivemos a era de ouro da ditadura. São censuras aos meios de comunicação, são sigilos quebrados por motivações políticas, intolerância á grupos diversificados.<br /><br /><object width="480" height="385"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/uwh3_tE_VG4?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/uwh3_tE_VG4?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br />Prates utilizou algumas palavras erradas mas manifestou uma opinião acertada quanto a popularização do automóvel.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7NCRoSJRGNLrBMu-4xjjvOLb4_GybPcrY_1wnBDG9hC_W2Q9nUj5zKMoEfwCtDqfCYGsX2KEKqg-AN0LsNupDdD0MZnTY66Ddz-fojVTGo9eecIOXaUr7DlZAT5gfMk7ywgdv1GVQt2k/s1600/AUTOMOVEL.jpg"><img style="MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 266px; FLOAT: right; HEIGHT: 189px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5542052044372841218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7NCRoSJRGNLrBMu-4xjjvOLb4_GybPcrY_1wnBDG9hC_W2Q9nUj5zKMoEfwCtDqfCYGsX2KEKqg-AN0LsNupDdD0MZnTY66Ddz-fojVTGo9eecIOXaUr7DlZAT5gfMk7ywgdv1GVQt2k/s320/AUTOMOVEL.jpg" /></a><br />O automóvel é um meio de transporte. De pequeno porte, geralmente particular, adquirido para transportar a família ou mesmo deslocar de sua casa á seu trabalho.<br /><br />Para ter, basta comprar e qualquer um compra mas, para guiar é "obrigatório" ter habilitação.<br /><br />De certa forma, uma aeronave tem funcionamento similar, qualquer um comprar, qualquer um pilota, mas por ter uma instrução bastante exigente e cara e alto custo para aquisição, limita-se a poucos a condição de pilotar. Coincidentemente o meio de transporte mais seguro.<br /><br />País continental, limitamos nossos meios de transporte a caminhões encarroçados e estradas sem manutenção. Aliado à isso, temos uma formação que deixa a desejar em matéria de EDUCAÇÃO. Também instruímos mal futuros motoristas, inclusive dificultando burocraticamente o acesso a licença.<br /><br />Mas facilitamos demais a aquisição da máquina.<br /><br />Tudo está colocado para que dê errado. Motoristas sem formação, sem educação, em automóveis sem manutenção circulando por estradas precárias. Culpa do governo que facilita demasiadamente o crédito, endividando a população, taxando veículos novos e abstendo veículos poluidores e sem condições de circular, não formando pessoas capazes e educadas e nem planejando estradas ou transportes de massa que atenda satisfatoriamente a população.<br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdt4r1ueKREiWWKPO7sCe_XTak504EUEpfZsIBooR46DBiAmdOjTgJ7ww0h1xf-now0Xte9iGdWA_8gbwW9-1X2K1FiuuZQZMS4_nilWrl6_-talDgKTmKtcYvU-a5RbPikyWiUHH9OaA/s1600/ACIDENTE.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5542052763254898690" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdt4r1ueKREiWWKPO7sCe_XTak504EUEpfZsIBooR46DBiAmdOjTgJ7ww0h1xf-now0Xte9iGdWA_8gbwW9-1X2K1FiuuZQZMS4_nilWrl6_-talDgKTmKtcYvU-a5RbPikyWiUHH9OaA/s320/ACIDENTE.jpg" /></a><br /><br />Agora crucificamos mais um que expôs o que pensa.sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-90455657811214071442010-09-29T20:48:00.002-03:002010-09-29T20:53:49.179-03:00Eleições 2010Sites que ajudam a decidir o seu voto, responda algumas perguntas e veja quais candidatos possuem mais afinidades com as suas respostas.<br /><br />Extrato Parlamentar<br /><a href="http://www.votoaberto.com.br/extratoparlamentar/">http://www.votoaberto.com.br/extratoparlamentar/</a><br /><br />Repolítica<br /><a href="http://repolitica.com.br/">http://repolitica.com.br/</a><br /><br /><br />Outros sites<br /><br />Informações sobre senadores<br /><a href="http://www.questaopublica.org.br/">http://www.questaopublica.org.br/</a><br /><br />Informações sobre parlamentares em exercício<br /><a href="http://www.excelencias.org.br/">http://www.excelencias.org.br/</a><br /><br />originalmente recebido de: Cesar Tardim (cesar.tardim@gmail.com)Darth Magnushttp://www.blogger.com/profile/16066633031087018147noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-49839130090717548462010-08-21T16:21:00.005-03:002010-08-21T17:37:06.069-03:00Não Faz Sentido! - PolíticosNão é nenhuma novidade, pelo contrário, é algo que muitos sabem há anos, mas achei que vale a pena postar aqui, na esperança de mais pessoas verem e espalharem o video, vai que algumas acordam!<br /><br /><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dxmKZgXBftQg_lpxrEdhT-icLFwIYR7dhTZSOl3-ROdutcg4POEmX6-VSJ6B4e9oTCjIJel0IRUm3DiVvdVwQ' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe><br /><br />Este video é um de vários feito por este "web-apresentador" e comentarista chamado (nick) felipeneto. <br /><br />Caso queiram conhecer mais videos dele, pesquisem pelo nick no youtube ou pelo título "Não Faz Sentido!". Eu vi.Darth Magnushttp://www.blogger.com/profile/16066633031087018147noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-4032724156042895402010-07-28T06:53:00.000-03:002010-07-28T06:54:31.046-03:00Relações sociais aumentam expectativa de vidaUm estudo realizado por professores da Universidade Brigham Young, em Utah, nos EUA, concluiu que as relações sociais -amigos, família, vizinhos e colegas- aumentam as chances de viver mais em 50%. A pesquisa foi publicada na revista científica PLoS Medicine.<br /><br />Os pesquisadores analisaram dados de 148 estudos previamente publicados e mediram a frequência da interação humana e da saúde, controladas por um período de sete anos e meio, em média.<br /><br />No entanto, o estudo não informa sobre a qualidade dos relacionamentos. "Os dados mostram simplesmente se as pessoas estavam integradas em uma rede social", informou a professora Julianne Holt-Lunstad, que liderou a pesquisa. "Isso significa que os efeitos das relações negativas são agrupados com as positivas. Eles estão todos juntos em média."<br /><br />A professora disse ainda que há muitos fatores que ligam a presença de amigos e família a uma saúde melhor. "Quando alguém está ligado a um grupo e sente responsabilidade por outras pessoas, cuida melhor de si e corre menos riscos", afirmou Holt-Lunstad.<br /><br />Segundo o outro líder do estudo, Timothy Smith, "esse efeito não é isolado em adultos mais velhos. Relacionamentos fornecem um nível de proteção em todas as idades".<br /><br />As conveniências modernas e a tecnologia podem levar algumas pessoas a pensar que as relações sociais não são necessárias, alertou Smith. Mas segundo o professor, "a interação constante é benéfica não só para a saúde psicológica, como também para a física".<br /><br />Em entrevista à Folha, o cardiologista e nutricionista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, explicou que "todas as aceitações de prazer e bem-estar -como alegria, satisfação e realização- estão relacionadas à liberação de substâncias vasodilatadoras".<br /><br />Por isso, quem tem mais sensações de prazer corre menos risco de sofrer uma doença cardíaca. "Quando uma pessoa fica nervosa, aumenta a produção de adrenalina no sangue, que tem ação vasoconstritora (contração dos vasos sanguíneos), o que provoca mais problemas no coração. Quem é mais relaxado, vive mais", afirmou o cardiologista.<br /><br />O geriatra Luiz Antonio Gil Jr., diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Geriatria, também concorda que as relações sociais promovem benefícios. "A pessoa acaba se cuidando mais quanto tem um suporte social melhor."<br /><br />Ele acredita que o contato com outras pessoas estimula o cuidado com a saúde, pois insere o indivíduo em atividades físicas e sociais. De acordo com Gil Jr., "as relações melhoram o humor, o que diminui o risco de depressão".Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-1138214463964249442010-06-22T14:18:00.004-03:002010-06-22T14:47:55.306-03:00A copa de São Paulo.<strong>Como pode a locomotiva do país não ter condições para sediar eventos internacionais?</strong><br /><br />Com a exclusão do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o estado mais rico do país pode não ter jogos na copa 2014. A estranheza dessa notícia levantou inúmeras polêmicas: favorecimento à um clube, que finalmente ganharia seu estádio, desavença entre o dono do estádio e a confederação de futebol, entre outras. Mas ninguém se atendou à alguns fatos e números: a reforma do estádio do Morumbi consumiria algo em torno de R$650 milhões! Um estádio novo, com 8 mil vagas de carros e 55 mil lugares (talvez não exatamente como a federação internacional queira) fica em torno de R$350 milhões. Fora esses números, tanto a capital paulista como o estado já soltaram nota recusando a gastar dinheiro público em estádios, dando prioridade a conclusão de obras do setor de transporte entre outras.<br />Pois bem, excluído o Morumbi, descartado “Piritubão” e o Corinthians negando construir um estádio para a copa, a opção do estado ter jogos é a “Arena Palestra”, o qual já sinalizou o estado ampliar a rede de transportes próximo ao estádio. Então teremos sim jogos da copa em São Paulo? Certifica o presidente da confederação nacional que sim.<br /><br /><a href="http://gavrielalon.files.wordpress.com/2009/09/morumbi-copy.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 811px; height: 411px;" src="http://gavrielalon.files.wordpress.com/2009/09/morumbi-copy.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><em>O estado mais rico não têm estádio para uma competição internacional.</em><br /><br />O estado de São Paulo produz 33% do PIB nacional e possui metade das riquezas, nele também se arrecada quase metade dos impostos federais, por volta de R$300 bilhões anuais, dos quais apenas R$20 bilhões retornam em investimentos. Essa discrepância de valores também indica uma outra desproporção, essa na câmara: o estado têm 70 deputados, número fixado na constituição, contra 8 dos menores estados. Um deputado de Roraima representa pouco mais de 50 mil habitantes (ou um estádio de São Paulo) contra quase 600 mil em São Paulo, no senado cada estado têm 3 senadores, 1 para cada 140 mil habitantes em Roraima, 1 para cada 18 milhões de habitantes em São Paulo.<br /><br />O presidente já afirmou que não será possível o evento no país sem uso de dinheiro público em obras, o maior exemplo é o estádio “Nacional”, a ser construído em Brasília. Mas também teremos jogos no pantanal, em Cuiabá, e em Manaus, na floresta amazônica.<br /><br />Em miúdos, enquanto São Paulo investe focado no desenvolvimento, outras localidades estão usando o dinheiro público na construção de elefantes brancos, de manutenção cara e que serão lançados a sorte após o evento.<br /><br />O estado de São Paulo vai bancar mais uma vez obras sem muita justificativa, verdadeiramente fazer a festa de estados menores e menos ricos e ainda corremos o risco de sequer darmos uma pequena mordida no turismo.<br /><br /><a href="http://i250.photobucket.com/albums/gg246/Sussudio_2008/209.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 925px; height: 1024px;" src="http://i250.photobucket.com/albums/gg246/Sussudio_2008/209.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><em>As olimpíadas de São Paulo, em 2016 no Rio de Janeiro.</em><br /><br />As olimpíadas fluminense é da mesma forma um evento absurdo num local ainda mais desgraçado pelo Brasil. Quer maior exemplo de divisão de recursos do país que no Rio? Logo atrás das milionárias coberturas de Copacabana você vê as favelas cariocas e toda a droga e exclusão.<br />Não são os Royalties do Petróleo, ou o turismo na “cidade maravilhosa” que vão bancar as obras para que a cidade possa receber os atletas de mais de 200 países. Essas obras, na maioria programadas pelo governo federal, consumirão um trocado que tiraria milhares da miséria em lugares flagelados do norte e nordeste. Isso sem falar na enorme mordida dos desvios de verbas públicas (prática essa comum em qualquer lugar do país).<br /><br /><a href="http://www.cpers.com.br/imagens/noticias/escola_de_lata_abril_2009.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 600px; height: 450px;" src="http://www.cpers.com.br/imagens/noticias/escola_de_lata_abril_2009.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><em>Lembra as escolas de latas? Em São Paulo, vai virar terminal de aeroporto.</em><br /><br />É na “copa do mundo” que vemos o quão amordaçados estão os brasileiros e, principalmente os paulistas. Ruas pintadas, camisas canarinho, comércio parado, sentimento de amor e ódio, esquecimento. Pagamos caro para ser brasileiros, para ver recursos que deveriam ser investidos em nosso estado construindo metrô em Caracas, vendo recursos que poderiam ser investidos para a conclusão do Aeroporto de Guarulhos bancando viagens de coronéis para assistir aos jogos na África.<br /><br />A divisão justa dos recursos levaria a extinção estados e municípios que não produzem riquezas, tornando estes parte de outros e diminuindo a máquina pública. A melhor divisão de poderes traria vantagens a maioria absoluta da população, talvez minimizando o poder de coronelismo existentes nos estados menos populosos e quem sabe até diminuir o uso político e privado de recursos públicos.<br /><br />Fontes de pesquisa: Wikipédia, Câmara do deputados, Senado Federal, Tribunal de Contas, Portal Transparência Brasil. Imagens podem ter direito autoral.sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-44646511955527187172010-06-21T14:25:00.007-03:002010-06-21T15:12:50.405-03:00Vermelho subliminar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7-YnvR5V0xJoPYTKyVJ0zA0bEX-1vrW2jNihceC48U4OE8b79XgsbVPMq8YWd9oWz2zxhjbBv69NQE33AlCUIQkuwRbD44vFXk6ta0GRqx6Qr10u6IqFlVSXr1lk7A8n_UmDQiYmCGlc/s1600/brasil-2014.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 177px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485287362706388210" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7-YnvR5V0xJoPYTKyVJ0zA0bEX-1vrW2jNihceC48U4OE8b79XgsbVPMq8YWd9oWz2zxhjbBv69NQE33AlCUIQkuwRbD44vFXk6ta0GRqx6Qr10u6IqFlVSXr1lk7A8n_UmDQiYmCGlc/s320/brasil-2014.jpg" /></a><br />A algum tempo, em nossa cidade, a prefeitura foi obrigada a retirar toda a propaganda que fazia uso de estrelas em alusão ao administrador de determinado partido. Lembro-me bem, que por pouco tempo foi usado o brasão e a bandeira da cidade, simbolos oficiais que nunca deveriam deixar de ser usados.<br />Pois bem, a algum tempo deparamos que publicidade onde é incluída uma nova cor às oficiais do país: o vermelho 13.<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU6swH2VKY1bSaFb3nfaW8sFR9hQsK0rp8SEMiuOTOhKpDnBAr31pUGtnYlk_S3X1AJLy3bg2U3vdutrs3G3j1QrFacUQ-leC9hHHZaKdfDrnmZ1f3RUlM7218YRyYLcnT6iIJ5712aNs/s1600/marca-brasil.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485287803547682050" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU6swH2VKY1bSaFb3nfaW8sFR9hQsK0rp8SEMiuOTOhKpDnBAr31pUGtnYlk_S3X1AJLy3bg2U3vdutrs3G3j1QrFacUQ-leC9hHHZaKdfDrnmZ1f3RUlM7218YRyYLcnT6iIJ5712aNs/s320/marca-brasil.jpg" /></a><br />Essa miscigenação nada mais faz impor o poder do partido, que não respeita os simbolos do país.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTH91tgNQtoesvfTsjQLn8TWgl_tcd8maY_8oPkHC0sWqF8xce5v8tiNWgv-vIy6OEljlsWf1FgkD_-PaP5PeoHWnPORyQHlAXHaXhir9vi6zSj-F3_VPDYxjao4lJ7Pzv0e0Hkl7yMvQ/s1600/Marca%2520Brasil%2520Um%2520Pais%2520de%2520Todos.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 114px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485288503976175218" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTH91tgNQtoesvfTsjQLn8TWgl_tcd8maY_8oPkHC0sWqF8xce5v8tiNWgv-vIy6OEljlsWf1FgkD_-PaP5PeoHWnPORyQHlAXHaXhir9vi6zSj-F3_VPDYxjao4lJ7Pzv0e0Hkl7yMvQ/s320/Marca%2520Brasil%2520Um%2520Pais%2520de%2520Todos.jpg" /></a><br />Nessa eleição, a tendência de vitória do 13 deve-se a imagem de pessoas com forte ligação a classe trabalhadora e aos menos afortunados. E isso se deve também a propaganda pública, que enfatiza programas públicos de inclusão e ajuda.</p><br /><p>Num país, com forte perspectiva de crescimento e tanto por se fazer, coronelismo e socialismo não pode ter espaço. Diálogo e educação, principalmente informação, as pessoas precisam ter.</p><br /><p>A provavel vitória do vermelho 13 será marketing viral, subliminar, obsceno. A campanha desrespeituosa que vai eleger o número não vai eleger um representante, vai eleger uma condição, a condição de submisso.</p><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNuYLb16G1E5BvJIqOW7uBYhDq6Ki2POtD3GfAZkEGPgbNMK4PWortLTlzt39YqTSh_VLW7rJ7F7RCbvBh0Ve8pFQEct8scU2Hb_m_7TFld-ye0CKAPwNXL5NdG19tESNLyywtpcirmeU/s1600/bolsa_familia_foto_felipe_gesteira_0067.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 213px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5485291003277094338" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNuYLb16G1E5BvJIqOW7uBYhDq6Ki2POtD3GfAZkEGPgbNMK4PWortLTlzt39YqTSh_VLW7rJ7F7RCbvBh0Ve8pFQEct8scU2Hb_m_7TFld-ye0CKAPwNXL5NdG19tESNLyywtpcirmeU/s320/bolsa_familia_foto_felipe_gesteira_0067.jpg" /></a><br /><br /><p></p><br /><p><br /></p>sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-10936846931631409572010-03-27T15:23:00.000-03:002010-03-27T15:25:00.315-03:00Professores dão aula de badernaFico me perguntando como os alunos analisam as imagens de professores desrespeitando a lei e atirando paus e pedras contra a polícia, como vimos na manifestação nos arredores do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo --afinal, supostamente são os professores que, em sala de aula, devem zelar pela disciplina. <br /><br />É claro que, nem remotamente, a agressividade daquela manifestação representa os professores. Trata-se apenas de uma minoria organizada e motivada, em parte, pelas eleições deste ano. <br /><br />A presidente da Apeoesp (o maior sindicato dos professores estaduais), Maria Izabel Noronha, disse que estava ali para quebrar a "espinha dorsal" do governador (Serra) e de seu partido (o PSDB) --ela que, no dia anterior, estava no palanque de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República. <br /><br />Mas será que os alunos sabem disso? Será que vão imaginar que os professores são daquele jeito, sem limites, indisciplinados? <br /><br />Todos sabemos como é difícil impor disciplina em sala de aula e, mais ainda, conter a violência. Não será com exemplos de desrespeito (de quem deveria dar o exemplo) que a situação vai melhorar. Muito pelo contrário: afinal, o que se viu foi uma aula de baderna. <br /><br />Só espero que pelo menos essa lição os estudantes não aprendam. <br /><br /><br />(Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.)sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-11301620195149367572010-02-23T15:56:00.002-03:002010-02-23T16:14:21.290-03:00Dirceu a tona.Nada me surpreende. Ou me surpreede?<br /><br />Lembram daquele patético político que não sabia de nada? Líder petista, fora colocado de lado para evitar "manchar" o governo federal.<br /><br />Agora volta as manchetes da Folha de S. Paulo, com mais denúncia de favorecimeto através do governo.<br /><br />"...<br />Dirceu diz que haverá prejudicados e beneficiados com a "nova" Telebrás <br />Publicidade<br /><br /><br />da Folha Online <br /><br />O deputado cassado José Dirceu disse em seu blog que foi "surpreendido" com a reportagem publicada nesta terça-feira na Folha, na qual é informado que o ex-ministro recebeu pelo menos R$ 620 mil do principal grupo empresarial que será beneficiado caso a Telebrás seja reativada. <br /><br />"Exista ou não o PNBL [Plano Nacional de Banda Larga] e a reorganização da Telebrás, os credores, os proprietários da Eletronet e o governo federal terão que responder pelos passivos e ativos da Eletronet. E cada um poderá ser prejudicado ou beneficiado", escreveu em seu blog. <br /><br />A reportagem da Folha mostra que os R$ 620 mil foram pagos entre 2007 e 2009 por Nelson dos Santos, dono da Star Overseas Ventures, companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal no Caribe. <br /><br />Em 2005, segundo a Folha, a "'offshore" de Santos comprou, por R$ 1, participação na empresa brasileira praticamente falida Eletronet. Com a reativação da Telebrás, Santos poderá sair do negócio com cerca de R$ 200 milhões. <br />..."<br /><br />Bom, claro que tudo tem 2 lados, vamos ler o que o prestigiado "Luis Nassif" diz a respeito:<br /><br />"...<br />Recebo telefonema do ex-deputado José Dirceu, a respeito da matéria da Folha sobre a Eletronet.<br /><br />Diz ele:<br /><br />1. Sempre foi contra o projeto modelo do plano nacio0nal de banda larga, tal qual desenhado pelo governo. A proposta que defendia era a de que a Eletronet cuidasse do atacado (integrar regiões) e das regiões não assistidas pelas teles. E deixasse o restante, a ponta, para as teles. Segundo Dirceu, “não seria louco” de procurar qualquer pessoa da Casa Civil (que toca o projeto) para dar qualquer opinião sobre o tema porque sabe que qualquer palavra sua tem repercussão muito pesada. Diz que sempre foi contra a Eletronet controlar as fibras óticas: o governo, sim.<br /><br />2. Há uma disputa pública na Justiça, entre o governo federal, os controladores (Nelson dos Santos à frente) e os credores, os três disputando o controle da empresa. Atualmente há redes “acesas” (utilizadas) da Eletronet e redes “apagadas”. Até agora o governo tem obtido vitórias em primeira instância para o controle das redes “acesas”, contra as pretensões de Nelson e dos credores.<br /><br />3. Se vitorioso, o governo pagará R$ 200 milhões pela Eletronet. Só que 49% pertencem à Eletrobras. Além disso, os fornecedores são credores preferenciais de dívidas que somam mais de R$ 600 milhões. Pouco sobraria a Nelson. Portanto, o interesse de Nelson seria preservar o controle da empresa, não vendê-la para o governo. Logo, o número da Folha é totalmente hipotético.<br /><br />4. Segundo ele, sua assessoria a Nelson se limitava a orientação sobre o mercado latino-americano, área em que ele se meteu. E terminou em setembro passado.<br /><br />5. Como as negociações em torno da Eletronet sempre foram públicas, os processos na Justiça são conhecidos, atribui as denúncias atuais a disputas internas, ou entre credores e sócios de Nelson ou de operadores de telefonia e de TV aberta. Diz que é tão claro o jogo da Folha para inviabilizar a Eletronet que, na semana passada, o jornal chegou a tratar como “denúncia” o fato de um twitteiro (Maurício Branco) ter divulgado as intenções do governo em ressuscitar a estrutura da Eletronet, a partir de uma conversa pública de Lula com pessoal da mídia livre.<br /><br />O empresário Nelson dos Santos<br />A história da Eletronet passa por dois momentos.<br /><br />O primeiro, quando houve o desmonte do setor elétrico no governo FHC, em pleno período de explosão especulativa do mercado acionário norte-americano.<br /><br />Distribuidoras foram adquiridas com financiamentos pesados do BNDES, tendo como única garantia as ações das empresas adquiridas. Aí é passivo do governo FHC.<br /><br />A Eletronet ficou solta no ar, à disposição de todos os caçadores de oportunidades.<br /><br />Entrei na briga contra Daniel Dantas, aliás, em um processo que ele e Elena Landau abriram contra o Rubens Glasberg – jornalista que conheço, do qual sou amigo e em quem deposito toda confiança. Tudo por causa de uma matéria do Sérgio Sister no Teletime, informando que Elena estava trabalhando para transferir a Eletronet para Dantas. Fui testemunha de Glasberg na ocasião.<br /><br />Já na época, lá atrás, se sabia que mais cedo ou mais tarde a rede da Eletronet serviria para montar uma ampla estrutura de banda larga no país. Portanto o nó da questão não é aí.<br /><br />O segundo tempo do jogo foi a quebradeira que se seguiu ao «apagão» de 2002 . Havia a necessidade de uma reestruturação urgente do setor, inclusive devido à quebra dos grupos estrangeiros – especialmente norte-americanos – que entraram na primeira rodada.<br /><br />Foi um ajuste patrimonial violento, do qual se aproveitaram grupos nacionais bem situados politicamente. Aí é passivo do governo Lula.<br /><br />Um dos episódios foi da Cemar, no Maranhão, do qual saiu vencedor o grupo Pactual, praticamente recebendo de presente da Eletrobras. Fiquei sozinho, na época, mostrando o prejuízo que a Eletrobras estava incorrendo para beneficiar o grupo.<br /><br />O segundo caso foi a debacle da AES, que tinha adquirido a Eletropaulo e devia os tubos para o BNDES. Foi feita uma operação de salvamento complexa, bem feita, mas que precisou da boa vontade do BNDES para ser efetivada.<br /><br />Do ponto de vista financeiro, foi uma operação legítima, que preservou o banco de um prejuízo maior – já que os financiamentos para a privatização foram concedidas não às matrizes, mas às empresas offshore sem garantias para dar.<br /><br />Mas não basta ser legítima para conseguir andar, especialmente devido aos inúmeros riscos fiscalizatórios que cercam qualquer operação de banco público. Provavelmente, o Nelson conseguiu a Eletronet de graça da AES como parte dos esforços empreendidos para resolver o pepino da Eletropaulo. Foi sua comissão.<br /><br />Tive contato breve com ele quando escrevia sobre o banco Pactual.<br /><br />É barra pesada.<br />..."<br /><br />O interessante é o "lobby" da defesa do Sr. Nassif. Vale lembrar que seu blog está hospedado no IG, que tem controle entre outros da Telemar e Brasil Telecom - Opportunity (que dispensa apresentações). Também no IG, é encontrado blog do próprio "Zé Dirceu".<br /><br />É mais uma, apenas mais uma denúncia de favorecimento, quee mais uma vez é feita contra políticos da base governista.sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-62149250599878039742010-01-16T18:58:00.002-02:002010-01-16T19:01:50.754-02:00HaitiTestemunhar a destruição do terremoto no Haiti pelas ruas é horrível: corpos aparecendo em edifícios ruídos, sobreviventes enfaixados chorando em cidades de tendas e cheiro de putrefação e morte. Mas ver as consequências do tremor do céu mostra realmente a enormidade do desastre que atingiu a nação mais pobre do Ocidente na terça-feira.<br /><br />Vistas de um helicóptero do Exército norte-americano, grandes regiões de Porto Príncipe estão reduzidas a escombros. Localidades inteiras de barracos rolaram os morros. Fileiras de telhados de ferro enferrujado parecem como se tivessem sido misturadas aos escombros por uma mão gigante.<br /><br />A vida na devastada cidade está concentrada em locais coloridos, onde dezenas de milhares de pessoas construíram acampamentos improvisados em regiões abertas, enquanto tremores secundários aterrorizam moradores do lado de fora dos edifícios que ainda permanecem em pé.<br /><br />De cima, a catedral parece como se tivesse sido pisada. O deslumbrante palácio presidencial branco assemelha-se a um bolo de casamento que caiu no chão. Estacionamentos de vários andares e supermercados foram nivelados como uma sanfona.<br /><br />Casas de concreto estão tão destruídas que parecem ter sido feitas de argila.<br /><br />O ministro da Saúde, Alex Larsen, disse à agência de notícias Reuters na sexta-feira que três quartos de Porto Príncipe terão de ser reconstruídos. Mesmo em um país miseravelmente pobre e pouco equipado como o Haiti, é difícil de ver até mesmo por onde começar.<br /><br />Levou três dias para que as primeiras equipes de ajuda estrangeiras chegassem e que os primeiros caminhões-pipa fizessem ronda.<br /><br />Equipes de auxílio que chegaram ao aeroporto na sexta-feira admitiram que podem demorar dias para alcançar vítimas famintas e feridas, com alimentos e remédios que elas precisam desesperadamente.<br /><br />O governo calcula o número de mortos como sendo de até 200 mil, o que colocaria o terremoto de terça-feira entre os dez piores da história. E aconteceu em um dos países mais pobres e voláteis do mundo.<br /><br />Saques e brigas por alimentos começaram na sexta-feira nas ruas, onde não se vê polícia e não há o menor sinal de controle governamental.<br /><br />"São tempos ruins que o país está vivendo. Quem sabe o que vem pela frente?", afirmou Antonio Elias, 47, que está deixando para trás seu negócio e voltando para a Venezuela, seu país-natal, com sua esposa e bebê haitianos. "Não é fácil deixar tudo para trás. Quem sabe quando voltaremos? Mas não vou correr o risco de ficar aqui."<br /><br />-------<br /><br />Para ajudar com doações, acesse os websites para maiores informações (estão em inglês e francês, mas o processo é bem simples):<br /><br /><a href=" http://www.google.com/relief/haitiearthquake/#utm_campaign=en&utm_source=en-ha-na-us-sk&utm_medium=ha&utm_term=haiti%20support ">Via Google</a><br /><br /><a href="https://www.sos-childrensvillages.org/Get-involved/Online-donation/Pages/Donate-online-Haiti.aspx?target=Campaign_190026&et_cid=2&et_lid=14&et_sub=haiti">SOS Children</a><br /><br /><a href="http://www.mercycorps.org/?source=19000&gclid=CNjD2YXmqZ8CFR9o4wodbjgA0w">Mercy Corps</a><br /><br />Faça a diferença! :-)Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-76199148003532011552009-12-30T15:41:00.000-02:002009-12-30T15:42:24.181-02:00Potência de bananasAgora que o Brasil virou potência mundial e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi escolhido o homem do ano pelos jornais "Le Monde" e "El País", só resta a nós colunistas prorrogarmos indefinidamente nossas férias, já que não há mais dificuldades a resolver nem, portanto, problemas a comentar. Se arrisco estas temerárias linhas, é porque, duas semanas atrás, antes de entrarmos no exclusivíssimo clube de países do Primeiro Mundo, eu havia assumido o compromisso de voltar a escrever no dia 31 de dezembro. E, como promessa é dívida, vejo-me agora compelido a procurar pelo em casca de ovo, a fim de preencher o espaço desta coluna.<br /><br />Brincadeiras à parte, sempre fui um otimista cauteloso. Na escala da história humana, que se mede em punhados de séculos e não nas mais familiares décadas, as quais constituem o horizonte de nossas vidas, o mundo em geral e o Brasil em particular nunca estiveram tão bem. Faço tal afirmação com base no mais visceral dos critérios, que é o da quantidade e qualidade da de vida.<br /><br />Com efeito, nunca fomos em tão grande número e vivendo tanto. De 1900 até hoje, a esperança de vida do brasileiro saltou de 33,7 para 72,3 anos (dado de 2008). Indicadores básicos como a mortalidade infantil seguem caindo. A alfabetização, embora ainda longe do ideal, vai lentamente melhorando. A educação básica e superior continuam muito ruins, mas já estão disponíveis para praticamente todos. Até os pobres estão consumindo (e isso, creio, é em boa medida mérito de Lula, sem ironias).<br /><br />Se há um aspecto que ainda nos deixa mais perto das repúblicas de bananas do que da zona civilizada do planeta é o da administração da Justiça. Cuidado, não se devem aqui nutrir ilusões. Favorecimentos ilícitos ocorrem em toda parte. O que diferencia uma Suécia de uma Suazilândia é se a corrupção tem ou não caráter endêmico e se o sistema é ou não eficiente.<br /><br />No Brasil, receio, o Judiciário não sobrevive a nenhum dos dois critérios. Ele ainda é muito afeito a interferências indevidas, seja pela corrupção simples, consubstanciada na compra de sentenças, seja por mecanismos mais sutis de tráfico de influência, como o prestígio social das partes e a rede de amizades de seus advogados. O velho brocardo segundo o qual no Brasil apenas pobres, pretos e prostitutas vão para a cadeia não dista muito da realidade.<br /><br />É no quesito eficácia, entretanto, que a Justiça se mostra epidemiologicamente mais perversa. Enquanto a corrupção e o tráfico de influência se mostram decisivos numa parcela minoritária dos casos julgados, a ineficiência afeta todos, sem exceção. Para não jogar toda a carga sobre nossos pobres juízes, convém observar que os vícios atingem todos os elos da cadeia, da investigação policial ao despreparo do Ministério Público passando pela extrema generosidade recursal, que permite a qualquer advogado esperto prolongar por anos, senão décadas, a duração de um processo. E, frequentemente, postergar uma decisão significa beneficiar uma das partes.<br /><br />A fim de dar materialidade ao que estou dizendo, tomemos alguns casos recentes. No mais rumoroso deles, o do pequeno Sean Goldman, agora com 9 anos, a coisa ganha ares de surrealismo. Até que o garoto entrou no Brasil de forma legal, no longínquo ano de 2004. Ele chegou com a mãe para passar duas semanas de férias e tinha a autorização do pai para tanto. Só que Bruna Bianchi decidiu não retornar. Quando a autorização de viagem venceu, no dia 18 de julho, configurou-se o que a legislação internacional qualifica como sequestro civil de menor. Se Bruna queria separar-se do marido e ficar com o garoto, teria de resolver a pendência numa Corte de Nova Jersey, que era onde a família mantinha residência. O Brasil, como signatário da Convenção de Haia de 1980, convertida em norma interna pelo decreto 3.413/2000, tinha a obrigação, nos termos dos artigos 7, 10 e 11 do diploma, de tomar as providências para que o garoto retornasse o mais rapidamente possível. A regra vale tanto para as autoridades administrativas como judiciais.<br /><br />Bruna contraiu novas núpcias com João Paulo Lins e Silva e foi, como é típico, enrolando a situação judicial. Dizem as más línguas que foi auxiliada pelo novo marido e seu pai, Paulo Lins e Silva, que militam justamente na área de direito de família no Rio e gozam de grande prestígio na área. Não duvido, mas tampouco considero essencial. Prolongar uma ação judicial através das fartas possibilidades recursais oferecidas pela legislação não é exatamente uma tarefa impossível.<br /><br />Seja como for, em 2008, ocorreu uma tragédia. Bruna morreu no parto de sua segunda filha. Em termos jurídicos seria difícil imaginar uma situação mais cristalina. Quando do impedimento definitivo de um dos pais, cabe ao outro exercer com exclusividade o poder familiar. É o que diz o artigo 1.631 do Código Civil Brasileiro, é o que diz a legislação norte-americana e de praticamente todos os países. Se antes havia argumentos a ponderar sobre quem deveria ter a guarda de Sean, eles deixaram de existir com a morte de Bruna. Só que, em vez de devolvê-lo ao pai, a Justiça fluminense deu ao padrasto João Paulo a guarda do menino, por "paternidade socioafetiva", numa manobra que não apenas contraria a letra da lei como também os usos, costumes e prazos do próprio Judiciário brasileiro é difícil não acreditar aqui que a influência da família Lins e Silva não tenha contribuído para a decisão.<br /><br />É claro que, sobretudo no direito de família, poderia haver exceções ao que preconiza a regra geral. A manutenção do garoto no Brasil seria justificável, por exemplo, se houvesse uma história de violência ou abuso por parte de David Goldman, mas, aparentemente, esse jamais foi o caso. Outra exceção possível, citada pelos Bianchi e os Lins e Silva e prevista na Convenção de Haia, era o fato de que Sean já estava no país havia mais de um ano e estava integrado a seu novo ambiente. É verdade, mas o prazo só transcorreu porque a Justiça brasileira deixou de cumprir sua obrigação legal de repatriar o menino rapidamente. (O absurdo lógico lembra o da recém-aprovada PEC dos precatórios, que permitirá ao Poder Público pagar "com desconto" as dívidas a que foi condenado pela simples razão de que é um mau pagador).<br /><br />De todo modo, nos quase cinco anos em que tramitou, o caso Sean passou por todas as instâncias do Judiciário brasileiro. O mérito mesmo da questão, sobre o qual havia pouca dúvida, foi apreciado em pouquíssimas ocasiões.<br /><br />Outros dois casos ilustres, o do médico Roger Abdelmassih e o do banqueiro Daniel Dantas, também lançam dúvidas sobre juízos de mérito, procedimentos e possíveis influências espúrias.<br /><br />Abdelmassih, acusado de algumas dezenas de estupros de pacientes, aguardava julgamento em prisão preventiva. Foi solto na véspera do Natal por um habeas corpus impetrado no Supremo Tribunal Federal. Embora nem todos os juízes a cumpram, a regra brasileira é clara: todos os que sejam réus primários e tenham endereço certo devem responder ao processo em liberdade até o trânsito em julgado, a menos que haja fortes motivos para acreditar que o acusado vai destruir provas, coagir testemunhas ou fugir do país. Podemos achar essa norma exagerada (eu acho que a prisão poderia ser o padrão após a primeira sentença condenatória), mas, enquanto ela vigora, deve ser cumprida. Mais absurdo, me parece, é os juízes ficarem criando subterfúgios lógicos para tentar transformar a prisão preventiva em regra quando deveria ser exceção. No caso de Abdelmassih, é possível até que a celebridade do réu e a natureza sexual do crime tenham contribuído para mantê-lo na cadeia. Fosse a situação menos rumorosa, não creio que ele teria passado tantos meses no xilindró. A Justiça brasileira ainda é escandalosamente classista. Doutores muito raramente são encarcerados.<br /><br />Quanto a Daniel Dantas, estou entre aqueles que acham que ele deve ser culpado de alguma coisa. Mas, para impor-lhe uma sanção, é necessário antes demonstrar que ele cometeu um crime. Igualmente importante, é preciso fazê-lo sem violar nenhuma garantia processual. O ímpeto quase religioso com que alguns de seus algozes o caçavam (até o nome escolhido para a operação da PF, Satyagraha, que significa "firmeza da verdade" em sânscrito, tem algo de teológico) sugere que o Judiciário atue com o máximo de cautela. Como boa parte do PIB brasileiro está envolvida nessa história, é difícil imaginar que não houve influências políticas e econômicas.<br /><br />Não pretendo, porém, proferir aqui a sentença definitiva contra ou a favor de quem quer que seja. Meu propósito para esta coluna é apenas indicar que nosso Judiciário tem problemas. Mesmo que ele fosse absolutamente imune a todo tipo de corrupção e tráfico de influência o que não é, ainda assim seria preciso reequilibrá-lo para atender às necessidade de uma sociedade de massas ávida pela resolução rápida de seus conflitos.<br /><br />É fundamental olhar mais objetivamente para o mérito das demandas, sem perder-se numa plêiade de possibilidades de recurso que favorecem apenas os que estão prontos para longas batalhas judiciais, que são fundamentalmente o Estado e as grandes empresas, ou seja, os mais ricos. E é preciso cuidar disso sem sacrificar o primado dos direitos e garantias individuais, que é o que distingue sociedades civilizadas de totalitarismos.<br /><br />Não é tarefa fácil, mas é preciso avançar quanto antes nesse caminho. Sem um Judiciário razoavelmente confiável e ágil, o Brasil, em que pese os esforços de nosso hirsuto líder, permanecerá no clube das repúblicas de bananas.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-2807453727153885332009-12-28T17:58:00.002-02:002009-12-28T18:12:58.597-02:00PIB de Guarulhos cresce 76% entre 2003 e 2007<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_Daqi2k9EKIs/SzkQHXg0eKI/AAAAAAAAAL0/DLEl4kfOz2A/s1600-h/ponte.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 227px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_Daqi2k9EKIs/SzkQHXg0eKI/AAAAAAAAAL0/DLEl4kfOz2A/s320/ponte.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5420381345273903266" /></a><div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; line-height: 13px;"><b><br /></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;font-size:100%;"><span class="Apple-style-span" style=" line-height: 13px;font-size:11px;"><b><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:Georgia, serif;color:#666666;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium; font-weight: normal; line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 20px; "><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">Guarulhos registrou índices de crescimento chineses entre os anos de 2003 e 2007, segundo dados divulgados nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em apenas cinco anos, a segunda maior economia do Estado de São Paulo cresceu 76%, com o Produto Interno Bruto (PIB) do município saltando de R$ 15,573 bilhões em 2003 para R$ 27,446 bilhões em 2007.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; "><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">Com o resultado, a cidade aparece como o 9º maior PIB municipal do País. Aparece na frente de capitais como Salvador (11º), Fortaleza (15º), Recife (18º), Vitória (20º), Goiânia (22º), Belém (24º) e São Luís (29º).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; "><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">Nos últimos cinco anos, o salto do PIB de Guarulhos foi significativo, com variações de 17,91% no período 2003-2004, 19,91% (2004-2005), 16,69% (2005-2006) e 6,8% (2006-2007).<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; "><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">No Estado de São Paulo, Guarulhos se manteve na segunda posição do ranking, atrás apenas da Capital paulista, primeira colocada entre os municípios do País.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; "><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">O PIB <i>per capita</i> de Guarulhos também registrou aumento significativo de 69,17% no período. Em<st1:metricconverter productid="2003, a" st="on">2003, a</st1:metricconverter> cidade paulista tinha PIB per capita de R$ 13.124,00. Nos dados divulgados nesta semana, de 2007, esse valor saltou para R$ 22.202,00.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 11px; "><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px; "><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">Evolução do PIB em Guarulhos:<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; ">2003 – R$ 15.573.980.000,00</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">2004 – R$ 18.363.984.000,00<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">2005 – R$ 22.020.875.000,00<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">2006 – R$ 25.697.978.000,00<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; "><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-top: 0cm; margin-right: 0cm; margin-bottom: 0pt; margin-left: 0cm; font-size: 11px; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; color: rgb(102, 102, 102); line-height: normal; "><span style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 10pt; ">2007 – R$ 27.446.503.000,00</span></p></span></span></span></div></b></span></span></div></div>Alfredo de Françahttp://www.blogger.com/profile/11953558698343524155noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-85115607726059785412009-12-18T00:45:00.001-02:002009-12-18T00:47:07.808-02:00São Paulo é um “rim” do Brasil<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_Daqi2k9EKIs/SyrtF4_bZRI/AAAAAAAAALo/oRnf1nqrz2c/s1600-h/sp.jpeg"><img style="margin: 0px auto 10px; 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São as cidades: São Paulo (com 12% - R$ 311,9 bilhões), Rio de Janeiro (5,2% - R$ 139,56 bilhões), Brasília (3,8% - R$ 99,95 bilhões), Belo Horizonte (1,4% - R$ 38,21 bilhões) e Curitiba (1,4% - R$ 37,79 bilhões).<br /><br />Não há novidade nos dados divulgados, todo mundo sabe que São Paulo é a cidade que mais produz, porém fica implícita uma verdade que chama a atenção, pois desmente um mito que todos nós estamos acostumados a ouvir desde crianças. Esse mito refere-se à idéia de que a cidade de São Paulo é o coração e o cérebro do país e que sem São Paulo o Brasil não seria nada.<br /><br />Os números mostram que a contribuição da cidade para o desenvolvimento do país é maior do que qualquer outra, porém parece ser no mínimo um exagero compará-la ao coração ou cérebro de um corpo (órgãos sem os quais o mesmo morre), pois se formos imaginar o Brasil com um PIB 12% mais pobre dá pra dizer que as coisas iriam piorar bastante, mas não seria o fim de tudo ou o caos absoluto. O país continuaria sendo emergente, e ainda teria um dos maiores PIBs do mundo pois continuaria a ultrapassar os R$ 2 trilhões.<br /><br />Diante destes dados, talvez seja mais correto afirmar que São Paulo é um "rim" do Brasil, um órgão importante que se retirado traz limitações e faz falta, porém ainda é possível continuar vivendo mesmo sem ele.Alfredo de Françahttp://www.blogger.com/profile/11953558698343524155noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-58240032609090648092009-12-16T11:26:00.001-02:002009-12-16T11:40:36.403-02:00E lá se foram dois anos!<div style="text-align: justify;"><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cbl3618%5CLOCALS%7E1%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" 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Aniversário de 2 anos do Congresso Nacional, não o de Brasiila, mas sim o "nosso Congresso Nacional". <span style=""> </span>Parabéns à todos nós!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Já foram discutidos os mais diversosos assuntos, em meio a notícias boas, revoluções políticas e crimes hediondos. Dois anos de uma história repleta de histórias. Dois anos de participações diversas, discussões, “bate-bocas” acalorados, mudanças de visão e postura, enfim, “O lugar onde muito se fala!”.</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Que continuemos assim, presentes, uns mais, outros menos, mas sempre dando aquela olhadinha quando possível, para se inteirar do que anda em pauta no nosso Congresso!</p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal">Aproveito para fazer uma felicitação em particular ao nosso caro amigo Crebi, que se enlaçou de forma oficial no ultimo dia 12 deste mês de Dezembro. Muitas felicidades e uma longa vida de casal a você e a Thais!!! Vai curintia! Rsrs</p> Darth Magnushttp://www.blogger.com/profile/16066633031087018147noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-46665672171326042592009-12-13T13:48:00.004-02:002009-12-13T14:08:43.368-02:00A Pulseira, O Sexo e o FunkUm novo assunto foi “criado” pela mídia televisiva. Alguns dias, assistindo ao noticiário pela manha na emissora evangélica de TV aberta, me indignou a reportagem sobre a “pulseira do sexo”, que meninas e meninos utilizam no dia a dia. <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">O Fato: Faz um tempo, meses, que a garotada está fazendo uso dessa moda e nenhum jamais deu algum significado, a não ser a própria moda temporal.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A história: A televisão deu significado ás cores, cada uma interpretando um ato íntimo e até sexual. Diz que a tal pulseira é utilizado numa brincadeira na Inglaterra (http://urbanlegends.about.com/library/bl_jelly_bracelets.htm), que dependendo da cor pode indicar a preferencia sexual do usuário, na terra da Rainha, também é uma lenda urbana.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">O sexo: Praticado entre jovens que nunca precisaram dos “braceletes” para trocas carnais, recentemente foi filmado entre jovens de 15 e 16 anos num conceituado colégio de São Luiz (MA) (http://www.portalhoje.com/veja-video-com-cenas-de-sexo-entre-alunos-de-escola-em-belem/1418522).</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3vQJwkxxJHtOYKyPyq5A1nP2HfG5Zb72tFRwltbI510wCtGbqa8iEuQN5pjbQS_TN8111IZILq5KZOqktj0T3heHZZrcO6miLq1JllZvfpY9cXjq8diwdVnal-aC4fjyFj0vbGUbc1i4/s1600-h/sexo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 280px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3vQJwkxxJHtOYKyPyq5A1nP2HfG5Zb72tFRwltbI510wCtGbqa8iEuQN5pjbQS_TN8111IZILq5KZOqktj0T3heHZZrcO6miLq1JllZvfpY9cXjq8diwdVnal-aC4fjyFj0vbGUbc1i4/s320/sexo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5414748531099520482" border="0" /></a></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; font-style: italic;">Bem que eu ia colocar o link do filme...</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">O Funk (também encontrado como Funck): Amplamente difundido, as letras de conotação sexual e batida contagiante utilizam de palavrões e violência, estingando, ao minimo, a curiosidade do ouvinte.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A juventude que não têm muito conteúdo, pela deficiência na educação, pela ausência de pais, vivem e desaprendem com a cultura (ou descultura) dos subúrbios cariocas, abarrotando sites de vídeos com canções (se posso chamar assim) abarrotadas de palavras de baixo calão e que são “proibidonas” em rádios com o mínimo de bom senso. Essa descultura, de origem no RAP vulgar também de morros cariocas, tem sua influência no tráfico e consumo de drogas, nas “tretas” entre facções. A mídia televisiva, não sei se na tentativa de mostrar o “Sodoma e Gomorra” ou de fazer audiência com a má influência, acaba disseminando o cultuado dos excluídos dos morros cariocas. As batidonas, nos tais bailes funks, sincronizam com atos praticados entre os freqüentadores.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7HV8zpzAJc3cWO_tU0xLPYXdtGDlORjcj5A3FmnzEksxA5dMTCLZdNZaDSz81oDR-_bEqiSKvQKiKGPDJ3nLWYCZrsshJ4ALdv8RAYVidkG2maeio6enebtiwIAN48SJ13_dQuiSguGo/s1600-h/baile-funk.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 270px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7HV8zpzAJc3cWO_tU0xLPYXdtGDlORjcj5A3FmnzEksxA5dMTCLZdNZaDSz81oDR-_bEqiSKvQKiKGPDJ3nLWYCZrsshJ4ALdv8RAYVidkG2maeio6enebtiwIAN48SJ13_dQuiSguGo/s320/baile-funk.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5414749174954044626" border="0" /></a></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; font-style: italic;">Porquê a indignação? Essa "Merda" é nosso país.</p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">A filmagem que indignou pais do colégio de São Luís, nada mais é que uma demonstração de que isso existe “até” em colégios de classe alta.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p>Os defensores dos bons costumes, igrejas, educadores, entre outros, precisam visitar as páginas de perfis sociais na internet. Alí muitas, talvez a maioria das jovens, e quase todas menores de idade, posam em fotos que algum tempo teriam no mínimo conotação erótica. São fotos quase nuas, em posição de acasalamento, visível para qualquer um. Da mesma forma, vídeos de lembrança são criados e postados em sites de streaming utilizando os funks da capital fluminense, com suas letras carregadas de atos e lições para a prática sexual (e talvez até sejam utilizadas de forma inocente já que, muito provavelmente, o envolvido na "homenagem" desconhece o significado da letra). Me sinto constrangido, mesmo, sempre que um imbecíl para próximo ao meu comércio e deixa o som do carro poluíndo as cabeças com as nojentas letras principalmente cariocas.<br /><br /><p class="western" style="margin-bottom: 0cm;">Já a conotação sexual da pulseira, isso não existia. Perguntando aos garotos (de 12 a 16 anos) que freqüentam meu comércio, nenhum sabia (até a reportagem) da conotação sexual da pulseira (http://news.google.com.br/news?q=%22pulseira%20do%20sexo%22&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&um=1&ie=UTF-8&sa=N&hl=pt-BR&tab=wn).</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><br /></p>Isso mais parece marketing viral.<p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRl4bGGdiHF_jsDQ1VGr9yGU0a9r7afKqOjyorUFtn0mOyzrC04qqsRV8FSAkzQWP_5GEUiu1yIkxaBq_r8xS9F4cKjX9lRCEBBc4arv95VVYkJ7YWhyphenhyphenEP7cDHOB0fYnt0NSS6f1uLzyk/s1600-h/pulseriasexo.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 300px; height: 218px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRl4bGGdiHF_jsDQ1VGr9yGU0a9r7afKqOjyorUFtn0mOyzrC04qqsRV8FSAkzQWP_5GEUiu1yIkxaBq_r8xS9F4cKjX9lRCEBBc4arv95VVYkJ7YWhyphenhyphenEP7cDHOB0fYnt0NSS6f1uLzyk/s320/pulseriasexo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5414749464754508898" border="0" /></a></p><p class="western" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><span style="font-style: italic;">Pobre pulseirinha... seus dias no comércio estão contados.</span><br /></p>sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-32542564494166861092009-12-08T13:40:00.006-02:002009-12-08T13:55:17.898-02:00Veneza brasileira<span style="font-style: italic; font-weight: bold;">Diferente do ponto turístico italiano, a capital Paulista sobre com o crescimento sem planejamento.</span><br /><br /><div style="text-align: center;"><a style="font-style: italic;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.conexaoparis.com.br/wp-content/uploads/2008/08/ve9.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 500px; height: 375px;" src="http://www.conexaoparis.com.br/wp-content/uploads/2008/08/ve9.jpg" alt="" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Veneza (ITA): maior alagamento dos últimos 20 anos.</span><br /></div><br />O dia em que a cidade parou. Assim muitos noticiaram a manhã do paulistano e dos povos da região metropolitana. Choveu o esperado (e a média) para um terço do mês em apenas 12 horas. Os rios “transbordaram”, inundando suas margens, complicando o trânsito, artéria nervosa do centro financeiro e industrial do país.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilIV2ILclnoJqo7_IOd1MEd3xZ8OyJm-njIBI4PAr3EzgtpEDMXcc5xfTg05ccZkm6UOVMZ0yLcZfe04AkfAsbd5uArqgz53aGmtrEx3yQjNrsUo333Kc1bSFkX7buoEopeYs6VqcrIBA/s1600-h/marginal2.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 177px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilIV2ILclnoJqo7_IOd1MEd3xZ8OyJm-njIBI4PAr3EzgtpEDMXcc5xfTg05ccZkm6UOVMZ0yLcZfe04AkfAsbd5uArqgz53aGmtrEx3yQjNrsUo333Kc1bSFkX7buoEopeYs6VqcrIBA/s320/marginal2.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412892105491794322" border="0" /></a>Parado. Pouca coisa pior que um dia seco.<br /></div><br />Ai entrevistam prefeito, governador, secretário de águas, tudo a procura de um culpado.<br />Porque não entrevistar Deus?<br />Aula simples de geografia, experimento que pode ser feito com qualquer um em casa mesmo: pegue um funil e deixe a torneira gotejando, você terá o escoamento imediato da água. Ai você abre bruscamente a torneira e mágica: o funil transborda! Mas você pode fazer mais furos e o escoamento vai melhorar significamento<br /><br /><br /><div style="text-align: center;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1WktJ0oBv-mShH5ad-ccsoETkwHj5xcSlMMcLFDoCEL2fZUM7la4A6arGvGOi2IYX57oyLlCVz5Bsz9L3_5mt1HvhxqaiNfKLsuGNEefsrehfp9Dmm9AjqNS2wThpxh6ypiwvvvllH9Q/s1600-h/tempo+melhor.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 206px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1WktJ0oBv-mShH5ad-ccsoETkwHj5xcSlMMcLFDoCEL2fZUM7la4A6arGvGOi2IYX57oyLlCVz5Bsz9L3_5mt1HvhxqaiNfKLsuGNEefsrehfp9Dmm9AjqNS2wThpxh6ypiwvvvllH9Q/s320/tempo+melhor.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412892741573184370" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Tempo já havia melhorado as 10h.</span><br /></div><span style="font-style: italic;">http://www.saisp.br/geral/processo.jsp?BACKCOLOR=1&OK=OK&OVLCODE=SAO&PRODUTO=23&USERID=Publico&</span><br /><br /><br />A ocupação desordenada, mais uma vez, prova que a impermeabilização do solo (além dos alagamentos normais de uma grande chuva) causam o efeito de inundação. Não somente as margens, mas a região metropolitana agoniza a escassez de áreas verdes e permeáveis.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a style="font-style: italic;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyYrSfYrtmwUgD8LLt1XOxkQK7_hZBzgM_CF-R8pHIJzng5rGAi3-DcxPxwqNu-Fp4fenjN1H-RF9hcqhZB0QNmo0rtagPinIpTdkSDOhfK9gkIE643qYeWEp28hLCPfJMSwEYPM1sdbY/s1600-h/barraco.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 178px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyYrSfYrtmwUgD8LLt1XOxkQK7_hZBzgM_CF-R8pHIJzng5rGAi3-DcxPxwqNu-Fp4fenjN1H-RF9hcqhZB0QNmo0rtagPinIpTdkSDOhfK9gkIE643qYeWEp28hLCPfJMSwEYPM1sdbY/s320/barraco.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412892952353497538" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">A casa caiu.</span><br /></div><br />A ocupação de encostas também é um desafio para a administração pública. Soterramentos poderiam ser evitados, removendo famílias de áreas de riscos, mas surge o grande problema de moradia e onde colocar tantos e mais: como evitar novamente a ocupação das áreas de risco.<br /><br />A solução que parece simples, evitar ocupar as áreas provenças a alagamentos ou deslizamentos, torna-se um desafio sempre para as próximas administrações.<br /><br />A locomoção de pessoas, tão prejudicada, seja com transporte particular ou público, é outro grande problema nesses dias.<br /><br /><div style="text-align: center;"><a style="font-style: italic;" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWnd1DQq_W6dKLzzjb08AO7pRnP4_o6lBf2KEThhf-QtmulWKuTxdaopAlchbENyCdltHZGcEW7QHsMlpZeml-77bTQ9J_MwR1YAZKtRpMvmM0qZet4iCIsrKkq9a8_KzDS5sNqgiO5qE/s1600-h/marginal.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 177px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWnd1DQq_W6dKLzzjb08AO7pRnP4_o6lBf2KEThhf-QtmulWKuTxdaopAlchbENyCdltHZGcEW7QHsMlpZeml-77bTQ9J_MwR1YAZKtRpMvmM0qZet4iCIsrKkq9a8_KzDS5sNqgiO5qE/s320/marginal.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5412893232055797794" border="0" /></a><span style="font-style: italic;">Óia: quando você vai encontrar a marginal assim, andando?</span><br /></div><br />Bom, atrasos, danos, mortes, isso são bilhões de reais escoados junto as águas, que pelo menos, vão encher os reservatórios de hidroelétricas no curso do Tietê.<br /><br /><div style="text-align: center; font-style: italic;"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://gotaspaulistas.files.wordpress.com/2009/09/alto-tiete.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 1385px; height: 865px;" src="http://gotaspaulistas.files.wordpress.com/2009/09/alto-tiete.jpg" alt="" border="0" /></a>Bacia do Tietê: Tudo o que chove por aqui vai para o Rio Tietê.<br /></div><br />É bom lembrar, para aqueles que aqui moram, que esse excesso de chuvas não significa que vai acabar o rodizio de fornecimento de águas: nossa água vem principalmente da bacia do Alto Tietê.sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-63647817839156753812009-11-25T17:49:00.003-02:002009-11-25T18:20:17.939-02:00Empresários propõem construção de muro para esconder FavelaEmpresários pedem construção de muro para "esconder" favela Hatsuta<br /><br />veja mais fotos<br />Um grupo formado por sete empresários quer a colocação de um muro para cercar a favela da Hatsuta no trecho da avenida Tancredo Neves, da mesma forma como está na avenida Monteiro Lobato. O Guarulhos Hoje preservará o nome das empresas envolvidas que devem, em duas semanas, solicitar a construção do muro pela Prefeitura. A proposta polêmica gerou críticas de vários setores da sociedade.<br /><br />Para o líder do grupo, que preferiu não se identificar para evitar represálias, o ideal seria a retirada da favela. Entretanto, como isso não será feito, o muro encobrindo a visão dos motoristas que passam pela Tancredo iria minimizar os problemas da região.<br /><br />"Só a gente sabe o que é esse problema social e a convivência com os ratos e baratas que saem de lá. A situação está insustentável. O muro impede ainda o acesso desse povo que junta lixo na rua e vai melhorar o visual." Ele afirma que não há discriminação contra os moradores do local.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.guarulhosweb.com.br/img2.php?imagem=---2009\11-24\ana_hatsuta1__1_.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 181px;" src="http://www.guarulhosweb.com.br/img2.php?imagem=---2009\11-24\ana_hatsuta1__1_.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />"Queremos só ter condições para trabalhar e receber clientes. É apenas uma solução. Temos que ser realista que não podemos conviver com o visual atual. Na Monteiro Lobato as coisas estão melhores, mesmo com o muro." O presidente da subseção Guarulhos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Airton Trevisan, avalia que um muro na Hatsuta seria possível, mas não pelo aspecto visual, mas por segurança.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.guarulhosweb.com.br/img2.php?imagem=---2009\11-24\ana_hatsuta__1_.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 181px;" src="http://www.guarulhosweb.com.br/img2.php?imagem=---2009\11-24\ana_hatsuta__1_.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />"As pessoas ficam com carrinhos na rua. É preciso um limite para que essa invasão não facilite um atropelamento. É lógico que esconder a favela ali não resolverá o problema." Segundo ele, faltam ações conjuntas do poder público para atuar naquela área. "É preciso um trabalho efetivo, seja nas esferas federal, estadual e municipal. O governo Federal distribui Bolsa Família, só que não resolve a pobreza que é o verdadeiro problema."<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.guarulhosweb.com.br/img2.php?imagem=---2009\11-24\ana_hatsuta__3_.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 270px; height: 181px;" src="http://www.guarulhosweb.com.br/img2.php?imagem=---2009\11-24\ana_hatsuta__3_.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Para o presidente da Associação dos Moradores da Hatsuta, Gilvan Laércio, a construção de um muro somente iria aumentar a segregação da favela. "É uma situação delicada que vai isolar ainda mais a comunidade. Não querem mostrar que o centro de Guarulhos tem um problema social deste tipo. É um preconceito." Ele admite que parte dos habitantes não se preocupa com higiene, o que facilita a propagação de ratos e baratas que saem de lá e vão para as empresas. "Não existe um trabalho de conscientização por parte da associação e nem do poder público. A violência dificulta a atuação."<br /><br />Fonte: http://www.guarulhosweb.com.br/gwebnoticia.php?nrnoticia=28935<br /><br />Leia mais:<br /><br />Vereadora diz que muro é "solução nazista" <br />http://www.guarulhosweb.com.br/gwebnoticia.php?nrnoticia=28936<br /><br />...<br /><br />Para aqueles que não conhecem o local, vou explicar brevemente:<br />A FAVELA: HASUTA<br />O nome é da antiga empresa, que abandonou um os galpões. A ocupação deu-se aos poucos, por volta do ano de 2001 muitos motoristas cortavam caminho por dentro do terreno. Depois da ocupação definitiva, a prefeitura fez um projeto e os moradores dali foram cadastrados e levados para alguma habitação popular da cidade. Alguns venderam o imóvel e retornaram ao lugar, outros são novos no endereço. No lado sul, Av. Pres. Tancredo Neves, com duas pistas de 3 faixas de rolamento cada, nela a favela “invadiu 2 faixas do sentido centro. Ao norte Av. Monteiro Lobato, a favela limita-se a calçada, mas sem dar passagem, colocando em risco os transeuntes que por ali passam.<br /><br />OS VIZINHOS<br />Ao Sul a Quaker, da Pepsico, e uma concessionária de importados. A oeste a Pfizer, gigante farmacêutica. Ao norte uma fábrica de pneus, uma transportadora e a ABB, gigante elétrica. A empresa a leste não conheço.<br /><br />O PROBLEMA<br />Quem quer morar ou ter ao lado de sua casa uma favela?<br />Morar, claro, muito menos.<br />O problema é que particularmente essa favela invade calçada e avenidas, atrapalhando o trânsito e colocando a vida de pessoas em perigo. Pelas fotos nota-se carrinhos e muita sujeira na avenida.<br />Do ponto de vista dos empresários, fica difícil receber seus clientes, oferecer higiene, num lugar como este.<br />Do ponto de vista de “alguns moradores” é um preconceito. Mas olha-se na imagem do satélite e vê que enquanto as avenidas estão invadidas pelo lixo e carrinhos, dentro existe espaço vazio, que serve talvez de estacionamento para os moradores.<br />A poder público tirou uma vez os moradores que ali moravam, mas não impediu que voltasse a ter ocupação.<br /><br />A POLÊMICA SOLUÇÃO<br />Impedir que fique a vista não seria exatamente a solução. Isso não impediria que o lixo voltasse a ser amontoado nas avenidas. Alguns defendem que seja feita uma cooperativa de reciclagem. Outros que torne a urbanizar, tirando os moradores e construindo casas nessa zona exclusivamente industrial. Bem complicado.<br /><br />http://maps.google.com.br/maps?f=q&source=s_q&hl=pt-BR&geocode=&q=guarulhos&sll=-14.179186,-50.449219&sspn=77.294238,158.027344&ie=UTF8&hq=&hnear=Guarulhos+-+SP&ll=-23.463788,-46.501603&spn=0.002411,0.006866&t=h&z=18sejO!http://www.blogger.com/profile/01642101823952923362noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-43618940803190347662009-11-23T21:17:00.001-02:002009-11-23T21:20:49.981-02:00Irã - parte 1<span style="font-style:italic;">O que você acha do Irã, Reza?</span><br /><br />"Eu amo o Irã, claro, é minha terra e é uma grande nação. Mas lhe digo, temos muitos problemas, em especial com este presidente. Muitas pessoas de outros países pensam que somos loucos e, as vezes, quando vejo Ahmadinejad na TV eu também penso que ele é louco. Todo esse papo que ele solta quando no exterior, falando sobre Israel o tempo todo e que no Irã não existe... homossexuais. Hah! Quem ele pensa que engana? Claro que os árabes devem gostar um pouco do que ele diz e, de certa forma, é interessante ver como ele enfrenta certas nações arrogantes do ocidente. Mas a pergunta é por quê Mahmoud Ahmadinejad? Alguns amigos meus gostam dele; dizem que ele é honesto e não é parte dessa corja revolucionária. Mas a maioria dos iranianos já ouviram promessas demais dele e de seu governo. Uma das mais significativas foi a promessa de não seguir o mesmo caminho de todos os mullahs nesses últimos 25 anos, que só enriqueceram a base do petróleo. Foi dito que ele colocaria o dinheiro do petróleo nas mesas do cidadão iraniano. Mas lhe digo, não tinha petróleo nenhum na minha mesa, tampouco dinheiro. Você sabe qual o valor da inflação no Irã? É 25%! Oficialmente dizem que é 13%, mas qualquer um sabe que é muito pior do que isso.<br /><br /><span style="font-style:italic;">OK, isso em menor ou maior escala soa como políticos em qualquer lugar do mundo. Mas e sobre o programa nuclear? Todo mundo parece preocupado com isso. O que você acha? O Irã realmente precisa desse tipo de energia? Afinal o país tem a segunda maior reserva de petróleo e gás do planeta. E sobre armas nucleares, você acha que há a intenção de construir uma bomba?</span><br /><br />"Bom, seja como for, o Irã tem direito a desenvolver seu programa nuclear. Muitos outros países desenvolvem seu poder nuclear, por quê seria diferente com o Irã? De fato temos muito óleo sob nosso solo, mas as refinarias são tão velhas e a maior parte do óleo é exportado e depois volta como petróleo. É ridículo. Além disso, a energia nuclear é mais limpa, não? Sabe o que mais me irrita é que apesar de todo o blablabla de nosso presidente, o Irã não quebrou nenhuma das regras do Tratado de não-proliferação nuclear, e mesmo assim os europeus e americanos continuam impondo sanções que tornam nossa economia ainda pior. Eu não quero uma bomba nuclear e nem acho que deveríamos ter uma - é perigoso demais. Agora, até a CIA já disse oficialmente que não estamos fazendo uma bomba, e as sanções continuam até hoje."Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6176641051439295031.post-4665980699063855672009-11-14T16:38:00.002-02:002009-11-14T16:44:15.943-02:00A importância da exploração espacial(ou resposta ao post sobre "água na lua")<br /><br /><br />Em resposta ao post sobre a lua e alusão aos programas de exploração espacial, resolvi escrever esse artigo por considerar o espaço de comentário um pouco pequeno para tal e também porque essa resposta refere-se somente ao trecho em que se questiona os bilhões de dólares investidos em novas descobertas fora do planeta.<br /><br />Primeiro, vamos colocar as coisas em perspectiva. Se voltarmos na história há um pouco mais de 500 anos e compararmos China e Portugal teremos uma interessante resolução para essa questão, embora eu aprofundarei de forma mais direta na sequência. No começo do século 15 a frota naval chinesa era dez vezes maior que a de Portugal ao final do mesmo século. Enquanto Colombo tinha 17 navios e 1500 homens na maior de suas expedições, Zheng He chegou a ter 317 navios e 27000 homens na primeira expedição que fez (outras 5 teriam sucedido esta). Porém após a década de 1430 o imperador Ming considerou outras prioridades, e foram os portugueses e europeus que lideraram a exploração e posterior descoberta do novo mundo. Enquanto europeus navagevam com entusiasmo e esperança, a China reforçava suas fronteiras, evitando encontros com o inesperado. Totalmente equipados com a tecnologia, inteligência e recursos, os chineses preferiam deixar a si mesmos para serem descobertos ao invés de descobrirem.<br />O julgamento do tempo foi que os chineses escolheram mal, e alguns chegam a inferir que as consequências da estagnação provocada pelo enclausuramento de sua sociedade dentro do território cercado pela Grande Muralha ainda são vistos hoje em dia. O que nos leva ao fato de que em tempos vindouros, historiadores estarão escrevendo e analisando nossas escolhas, tanto nossas propostas de exploração como quanto realmente nos empenhamos para tal.<br /><br />Os que opõem os programas espaciais admitem que os governos gastam demais em outras áreas, mas que isso não justifica gastar tanto em pesquisa espacial. Primeiro, dinheiro gasto em pesquisa e desenvolvimento espacial não desaparece de uma hora para outra. É direcionado a criação e descoberta de novos conhecimentos, trabalhos, negócios e tecnologias, muitas das quais tem aplicação direta, e relevância, em outras atividades. Como, por exemplo, o programa para levar uma nova expedição a lua que requer, só para citar algumas coisas, geração de energia solar, tecnologia criogênica (resfriamento e armazenamento de gases) e interações humano-robóticas. Evidentemente que a pesquisa nestas áreas vão beneficiar nosso sistema de geração de energia, meio-ambiente, serviços médicos, entre outras coisas. Outro fator é que muito da tecnologia envolvida na iniciativa espacial está diretamente ligada aos programas de defesa militar - daí um interesse conjunto de exército e agência espacial.<br /><br />Em relação a ciência, o retorno de tais investimentos é imensurável. O telescópio Hubble, literalmente, mudou nosso entendimento do universo. Imagine um telescópio na lua, livre tanto da radiação do Sol quanto da Terra. Existe o potencial de vermos ainda além no espaço, muito além do que qualquer outro mecanismo idealizado ou construído até hoje. A chegada do homem na lua <span style="font-style:italic;">per se</span> trouxe muito mais conhecimento sobre a geologia do asteróide do que outras sondas robóticas teriam feito em décadas.<br /><br />E por último, mas não menos importante, é o desejo inato do ser humano de aprender mais, de ver mais, e explorar o desconhecido. Enquanto isso certamente não seria colocado dentro das explicações requeridas para o investimento governamental na área, definitivamente tem um lugar importante em nossa sociedade. As possibilidades míticas e/ou poéticas que os programas espaciais iniciados no último século trouxeram possivelmente mudaram nossa sociedade de alguma forma - a simples visão da Terra flutuando na infinita escuridão é potente e traz questionamentos. A exploração espacial tem um propósito claro, expande nossos sentidos e compreensão, e certamente a concepção do "possível" e do "limite".<br /><br />Dinheiro deve ser gasto em programas sociais e melhorias em nossos sistemas, e centenas de bilhões são gastos todos os anos. Entretanto um ponto que não pode ser ignorado são os potenciais e significativos avanços que podem ser alcançados e que beneficiariam toda a humanidade, de forma direta ou não. Em prol do nosso crescimento como individuos e sociedade, temos que aceitar certos riscos e olhar para o desconhecido, investigar o que não conhecemos e buscar a compreensão do que nos é, até o momento, pouco compreensível ou misterioso. <br /><br />Os ganhos imediatos sempre tendem a ofuscar as possibilidades de futuros benefícios.<br /><br />再见Unknownnoreply@blogger.com4