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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

LEI SECA

Em cinco meses de Lei Seca, mortes nas rodovias federais caem 6,2%
Número de acidentes, porém, teve aumento de 9,3% no mesmo período.De junho a novembro, 2.828 motoristas foram presos por embriaguez.
Do G1, em Brasília

O número de mortes nas rodovias federais caiu 6,2% nos cinco meses de vigência da Lei Seca em comparação com o mesmo período do ano passado, informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta sexta-feira (21). Contudo, o número de acidentes no trânsito cresceu 9,3% e o de feridos, 2,4%.

De 20 de junho a 20 de novembro, foram registrados nos 61 mil quilômetros de rodovias federais 56.689 acidentes (aumento de 9,3%), com 2.779 mortos ( queda de 6,2%) e 32.254 feridos (aumento de 2,4%). No mesmo período de 2007, foram 51.863 acidentes, 2.962 mortes e 31.500 feridos.

Em 2007, ocorria uma morte a cada 21,5 acidentes. Hoje, o número baixou para uma morte a cada 25,1 acidentes. Da mesma forma, cresceu o total de ocorrências sem vítima (aumento de 11,3%), que saltaram de 30.759 em 2007 para 34.796 em 2008.

De acordo com o levantamento, depois de quatro meses de queda, este é o primeiro balanço em que a PRF consegue apresentar índices melhores que nos períodos anteriores.

Prisões

Apesar da melhora nos números, o número de autuações a motoristas infratores continua alto. Entre 20 de junho e 20 de novembro, foram efetuadas 2.828 motoristas foram presos por embriaguez ao volante e 2.486 autuados após passarem pelo teste do bafômetro. No total, 5.314 condutores foram autuados entre 20 de junho e 20 de novembro.

Tolerância zero

A Lei 11.705, a chamada Lei Seca, proíbe o consumo de qualquer quantidade de bebidas alcoólicas por condutores de veículos. Antes, era permitida a ingestão de até 6 decigramas de álcool por litro de sangue (o equivalente a dois copos de cerveja). Quem é pego dirigindo depois de beber, além da multa de R$ 955, perde a carteira de motorista por 12 meses.

2 comentários:

Darth Magnus disse...

Infelizmente ainda falta fiscalização nas estradas e muita conscientização por parte de nós, população, que ainda bebemos e vendemos bebidas às escondidas, sem contar o fato de tolerarmos parentes e amigos dirigindo bêbados.

Além do problema da bebida ao volante (ou o motorista bêbado ao volante, se preferirem assim... rsrs), temos a questão da educação errada que temos sobre como conduzir nossos veículos. Achamos, quando estamos ao volante, que somos senhores da rua e do destino, e não aceitamos dividir uma pista, dar passagem a um pedestre e nem preferência em cruzamentos.

Ainda o carro é sinônimo de poder e status para quase toda a população e, enquanto for desta maneira, continuaremos vendo por ai imprudências e mais imprudências no trânsito...

sejO! disse...

A mídia deveria dar importância aos outros grandes fatores de tantas mortes: a Falta de Educação dos motoristas e a (mais uma vez) as precárias vias que temos.
O primeiro você constata ao tentar atravesar uma rua a pé ou parar com seu veículo num cruzamento e tentar acessar a via, fazer uma ulrapassagem. Parece uma guerra. Nos horários de pico principalmente nas grandes cidades parece que haverá um desastre e todos buscam fugir.
Nas estratadas vemos todo o investimento do governo federal na conservação e manutenção das vidas. A cerca de um ano fiz um trajeto de 200km aproximadamente numa rodovia federal no interior de São Paulo - A via estava completamente destruída, sem acostamento e mesmo sendo uma final de semana chuvoso, havia um um tráfego carregado de caminhões onde, bastava uma tentativa de ultrapassagem para colocar a vida de todos em perigo.
Não é de hoje que sabemos da dificuldade de educação do brasileiro. Os valores reversos no trânsito começa quando vai tirar a habilitação - o custo está diretamente ligado ao valor da propina que vai pagar. Não estou dizendo que quem pagar para talvez, nem precisar fazer o mediocre teste de direção.
Para muitos dirigil é um prazer: "tunam" seus carros, fazem barulho, tiram rachas, matam. Para outros é profissional: Bom, responda como dirigi um "perueiro" e os riscos que correm seus passageiros.
A algum tempo é discutia as leis de trânsito e sua aplicação e citam exemplos de poucas cidades que fazem um experimento de "limpeza", tirando faixas, placas, regras. Também se discute uma "normalização" dos comandos e instrumentos dos automóveis. Também acho que deveria ser discutida uma melhor educação desde a infância e responsabilização, assim como um piloto de Jato tem ao colocar 100, 200 vidas à 9mil metros de altitude. Carro, na rua, é meio de transporte e deveria ser considerado uma importante ferramente de valorização e proteção a vida, e não o contrário.