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terça-feira, 1 de abril de 2008

Celular deve matar mais que o cigarro, diz médico

da Folha Online

O uso do celular deve matar mais que o cigarro em alguns anos, segundo estudo de um médico australiano publicado na internet. Vini Khurana, um neurocirurgião que recebeu 14 prêmios em 16 anos, pede que a população use o aparelho o mínimo possível, principalmente quando se trata de crianças.

O médico analisou cerca de cem trabalhos científicos publicados sobre o tema para chegar às suas conclusões. Segundo ele, há ao menos oito estudos clínicos que indicam uma ligação entre o uso de celulares e certos tipos de tumor no cérebro.

"Já há previsões de que esse perigo tenha mais ramificações para a saúde pública do que o amianto ou o fumo. Isso gera preocupações para todos nós, especialmente com a geração mais nova", afirma Khurana, que é professor de neurocirurgia na Faculdade Nacional de Medicina da Austrália, no estudo.

A comparação entre as mortes causadas por cigarro e por celular se deve ao fato de, atualmente, cerca de 3 bilhões de pessoas usarem esses aparelhos, número três vezes maior que o de fumantes, afirmou ele ao jornal "The Independent".

Processo lento

Para Khurana, ainda não há mais dados sobre o assunto pelo fato de a intensificação no uso dos celulares ainda ser recente. Ele afirma que o período de "incubação" --tempo entre o início da utilização do aparelho e o diagnóstico do câncer em um indivíduo-- dura de dez a 20 anos.

"Entre os anos de 2008 e 2012, nós teremos atingido o tempo apropriado para começar a observar definitivamente o impacto dessa tecnologia global nos índices de câncer de cérebro", diz ele.

Para evitar o problema, Khurana sugere, entre outras medidas, que as pessoas evitem ao máximo o uso do celular, dando preferência ao telefone fixo. Ele pede também moderação no uso de Bluetooth e de headsets (fone de ouvido com microfone) sem fio. Outra dica, de acordo com o médico, é usar o viva-voz para falar, mantendo o celular a pelo menos 20 cm da cabeça.

Em janeiro deste ano, o governo francês pediu "prudência" no uso de celular pelas crianças, apesar de não ter dados científicos que comprovem os malefícios do aparelho para a saúde.

O ministério pediu que as "famílias sejam prudentes e saibam usar estes aparelhos", lembrando que é recomendado o uso moderado do celular, principalmente pelas crianças, "que são mais sensíveis porque seus organismos ainda estão em desenvolvimento".

9 comentários:

Alfredo de França disse...

Não é piada de primeiro de Abril.

Já faz algum tempo que acho que o uso celulares com mp3 e viva-voz deveria ser permitido somente para maiores de 18 anos, para evitar o uso inadequado em sala de aula e consequente comprometimento dos estudos.

O perigo que o celular pode trazer a saúde, como informa a manchete, com certeza é mais um motivo bem plausível para restringir seu uso por crianças e adolescentes.

Darth Magnus disse...

Tem cara de manchete de 1º de Abril mesmo!!

Acho que o correto é identificar no aparelho o que provoca os males à saude e consertar isso. No mais, uso inadequado em sala de aula, por exemplo, é questão de educação e conscientização.

Outra notícia a respeito de celulares que parece mentira mais que começa a aparecer com certa constância, são os casos de explosões seguidas de pequenos incêndios (para que ninguém ache que é pegadinha, coloquei alguns links de matérias relacionadas ao assunto no final do post).

O interessante destes casos é que mal são comentados e parecem nunca dar em nada.

http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=2582

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/03/23/celular_explode_causa_incendio_em_campinas-426503313.asp

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI926350-EI306,00.html

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/072007/04072007-4.shl

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u119634.shtml

Darth Magnus disse...

Sei que este caso é previsivel e resultado da falta de profissionalismo do frentista, mas é bem preocupante!

Vejam o link:
http://www.youtube.com/watch?v=gU6BLDEcAKM

Impressionante!

Wagnelson da Silva disse...

Essa questão não é de hoje que sai em jornais ou revistas.

Ninguém sabe se existe ou não chances de o celular causar danos à saúde da pessoa, seja por conta das ondas celulares, radiação, ou até mesmo a reciclagem, enfim, qualquer das suspeitas levantadas.

Talvéz a história está mal contada ou então foi reprimida pela industria de celulares.

Qualquer que seja a reposta cabe a nós, consumidores e cidadãos, escolhermos o que é melhor e viável para nossa saúde.

Acredito que a boa educação resolveria a questão do celular, pelo menos no que diz respeito ao uso, que hoje é feito desmedidamente por qualquer pessoa.

Até lá...

Alfredo de França disse...

Acredito que essa idéia de que ninguém sabe o mal que o celular pode causar está caindo por terra, como mostra a própria reportagem. Se um dos maiores neurocirurgiões diz que o celular faz mal à saúde e isso não significa que o mesmo cause esse mal, não sei o que pode significar então...

Lucas disse...

Creio também que o mais coerente seria identificar o problema e consertar, se é que isto seja possível. Mas não acredito que fariam isso.

Desta forma, identifico outro problema neste processo de conscientização, é que se tornou um objeto de desejo e não apenas algo necessário.

No geral, as pessoas não querem mais celulares para ser mais acessíveis, e sim para ouvir musicas ou tirarem fotos. Ou seja, elas não compram um telefone, e sim, uma mescla de tecnologias onde pelo menos uma destas se encaixa no gosto delas.

A idéia de telefone móvel já não existe mais. Portanto, se torna até mais difícil de começar um processo de conscientização. Afinal, quem compraria um MP5, por exemplo, se pelo mesmo preço (ou pouco mais) compra um aparelho que faz as mesmas coisas e ainda por cima faz e recebe ligações?


Quanto aos males, a cada dia que passa, a meu ver, se torna mais claro os prejuízos que o celular pode trazer a longo prazo. Mas e quem se importa? Se outras coisas que já tem os males comprovados (como o cigarro), e que provocam estes males a curto prazo são usados sem nenhum tipo de preocupação, o que dizer então dos celulares?

Eu não vejo chances desta situação melhorar, a não ser que algo muito grave aconteça em série para dar um alerta geral. Do contrário, creio que a tendência é isso piorar, com tecnologia mais barata e mais recursos para atrair novos usuários.

Lucas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Wagnelson da Silva disse...

Além de todos os males que o celular supostamente causa à saúde das pessoas, esquemos de citar prejuizos indiretos, como dirigir e falar ao telefone celular, ou mesmo transitar pela rua falando ao celular.

Embora o CTB proiba dirigir falando ao celular (art. 252, incs. V e VI),tal conduta é práticada por muitos motoristas, que colocam a segurança do trânsito em risco.

Outro ponto interessante é o uso de telefones e seus recursos em locais públicos, como ônibus, bibliotecas, cinemas, etc., em total desrespeito à pessoas próximas.

Hoje é muito comum estar em situações no mínimo rídiculas devido ao mal uso do aparelho e seus acessórios.

Além de tudo, quando utilizamos deste recurso, temos de ter bom senso, pois as pessoas próximas, muitas vezes, não querem ouvir determinadas conversas.

Portanto, devemos falar ao telefone celular quando estivermos: parados, em locais desertos e de forma controlada à evitar exageros.

Anônimo disse...

Não é tão simples mostrar que causa problemas, pois a popularização do celular não tem 10 anos (o desenvolvimento de um câncer leva mais tempo). Porém, dizer que não faz mal também é fechar os olhos para o que pode ser um grande perigo, visto que um aparelho emitindo ondas praticamente no seu cérebro é preocupante. Números para uma melhor análise somente serão possíveis daqui algumas décadas, enquanto isso muito será exposto na mídia como "a pura verdade"...