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domingo, 13 de dezembro de 2009

A Pulseira, O Sexo e o Funk

Um novo assunto foi “criado” pela mídia televisiva. Alguns dias, assistindo ao noticiário pela manha na emissora evangélica de TV aberta, me indignou a reportagem sobre a “pulseira do sexo”, que meninas e meninos utilizam no dia a dia.


O Fato: Faz um tempo, meses, que a garotada está fazendo uso dessa moda e nenhum jamais deu algum significado, a não ser a própria moda temporal.


A história: A televisão deu significado ás cores, cada uma interpretando um ato íntimo e até sexual. Diz que a tal pulseira é utilizado numa brincadeira na Inglaterra (http://urbanlegends.about.com/library/bl_jelly_bracelets.htm), que dependendo da cor pode indicar a preferencia sexual do usuário, na terra da Rainha, também é uma lenda urbana.


O sexo: Praticado entre jovens que nunca precisaram dos “braceletes” para trocas carnais, recentemente foi filmado entre jovens de 15 e 16 anos num conceituado colégio de São Luiz (MA) (http://www.portalhoje.com/veja-video-com-cenas-de-sexo-entre-alunos-de-escola-em-belem/1418522).

Bem que eu ia colocar o link do filme...

O Funk (também encontrado como Funck): Amplamente difundido, as letras de conotação sexual e batida contagiante utilizam de palavrões e violência, estingando, ao minimo, a curiosidade do ouvinte.


A juventude que não têm muito conteúdo, pela deficiência na educação, pela ausência de pais, vivem e desaprendem com a cultura (ou descultura) dos subúrbios cariocas, abarrotando sites de vídeos com canções (se posso chamar assim) abarrotadas de palavras de baixo calão e que são “proibidonas” em rádios com o mínimo de bom senso. Essa descultura, de origem no RAP vulgar também de morros cariocas, tem sua influência no tráfico e consumo de drogas, nas “tretas” entre facções. A mídia televisiva, não sei se na tentativa de mostrar o “Sodoma e Gomorra” ou de fazer audiência com a má influência, acaba disseminando o cultuado dos excluídos dos morros cariocas. As batidonas, nos tais bailes funks, sincronizam com atos praticados entre os freqüentadores.

Porquê a indignação? Essa "Merda" é nosso país.

A filmagem que indignou pais do colégio de São Luís, nada mais é que uma demonstração de que isso existe “até” em colégios de classe alta.


Os defensores dos bons costumes, igrejas, educadores, entre outros, precisam visitar as páginas de perfis sociais na internet. Alí muitas, talvez a maioria das jovens, e quase todas menores de idade, posam em fotos que algum tempo teriam no mínimo conotação erótica. São fotos quase nuas, em posição de acasalamento, visível para qualquer um. Da mesma forma, vídeos de lembrança são criados e postados em sites de streaming utilizando os funks da capital fluminense, com suas letras carregadas de atos e lições para a prática sexual (e talvez até sejam utilizadas de forma inocente já que, muito provavelmente, o envolvido na "homenagem" desconhece o significado da letra). Me sinto constrangido, mesmo, sempre que um imbecíl para próximo ao meu comércio e deixa o som do carro poluíndo as cabeças com as nojentas letras principalmente cariocas.

Já a conotação sexual da pulseira, isso não existia. Perguntando aos garotos (de 12 a 16 anos) que freqüentam meu comércio, nenhum sabia (até a reportagem) da conotação sexual da pulseira (http://news.google.com.br/news?q=%22pulseira%20do%20sexo%22&oe=utf-8&rls=org.mozilla:pt-BR:official&client=firefox-a&um=1&ie=UTF-8&sa=N&hl=pt-BR&tab=wn).


Isso mais parece marketing viral.

Pobre pulseirinha... seus dias no comércio estão contados.

Um comentário:

Alfredo de França disse...

Essa história da pulseira é uma piada. Sinceramente, acho que não consigo mais dar atenção para essas coisas que a TV inventa... Acho até engraçado, quando vejo essas coisas e outras que o Datena fala sou obrigado a dar risada... rs.

E é verdade que esse lixo de funk surgiu no Rio, que lástima, a cidade que abrigou Vila Lobos, Jobim, João Gilberto, entre outros agora serve de lar para pancadões e demais barbaridades.

Mas o funk também faz muito sucesso aqui em São Paulo pois vira e mexe ouço falar dos "bailes" (como pode alguém chamar isso de baile?). Isso sem contar que de cada três adolescentes que andam por aqui, pelo menos um fica com celular tocando as putarias do funk no volume máximo...