Boas Vindas!

Você está no Congresso Nacional!
Um lugar onde se junta pessoas dos mais diversos estilos, etnias, gostos e opiniões e ficam aqui, sem qualquer tipo de receio, levando a banca suas palavras e considerações sobre os mais diversos assuntos.
Vamos apresentar nossas idéias, debatê-las ao fundo e, se alguma coisa for útil, agregar às nossas, se não, engavetá-las!

domingo, 21 de novembro de 2010

QUALQUER MISERÁVEL AGORA TEM UM AUTOMÓVEL

Vivemos a era de ouro da ditadura. São censuras aos meios de comunicação, são sigilos quebrados por motivações políticas, intolerância á grupos diversificados.


Prates utilizou algumas palavras erradas mas manifestou uma opinião acertada quanto a popularização do automóvel.


O automóvel é um meio de transporte. De pequeno porte, geralmente particular, adquirido para transportar a família ou mesmo deslocar de sua casa á seu trabalho.

Para ter, basta comprar e qualquer um compra mas, para guiar é "obrigatório" ter habilitação.

De certa forma, uma aeronave tem funcionamento similar, qualquer um comprar, qualquer um pilota, mas por ter uma instrução bastante exigente e cara e alto custo para aquisição, limita-se a poucos a condição de pilotar. Coincidentemente o meio de transporte mais seguro.

País continental, limitamos nossos meios de transporte a caminhões encarroçados e estradas sem manutenção. Aliado à isso, temos uma formação que deixa a desejar em matéria de EDUCAÇÃO. Também instruímos mal futuros motoristas, inclusive dificultando burocraticamente o acesso a licença.

Mas facilitamos demais a aquisição da máquina.

Tudo está colocado para que dê errado. Motoristas sem formação, sem educação, em automóveis sem manutenção circulando por estradas precárias. Culpa do governo que facilita demasiadamente o crédito, endividando a população, taxando veículos novos e abstendo veículos poluidores e sem condições de circular, não formando pessoas capazes e educadas e nem planejando estradas ou transportes de massa que atenda satisfatoriamente a população.



Agora crucificamos mais um que expôs o que pensa.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eleições 2010

Sites que ajudam a decidir o seu voto, responda algumas perguntas e veja quais candidatos possuem mais afinidades com as suas respostas.

Extrato Parlamentar
http://www.votoaberto.com.br/extratoparlamentar/

Repolítica
http://repolitica.com.br/


Outros sites

Informações sobre senadores
http://www.questaopublica.org.br/

Informações sobre parlamentares em exercício
http://www.excelencias.org.br/

originalmente recebido de: Cesar Tardim (cesar.tardim@gmail.com)

sábado, 21 de agosto de 2010

Não Faz Sentido! - Políticos

Não é nenhuma novidade, pelo contrário, é algo que muitos sabem há anos, mas achei que vale a pena postar aqui, na esperança de mais pessoas verem e espalharem o video, vai que algumas acordam!



Este video é um de vários feito por este "web-apresentador" e comentarista chamado (nick) felipeneto.

Caso queiram conhecer mais videos dele, pesquisem pelo nick no youtube ou pelo título "Não Faz Sentido!". Eu vi.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Relações sociais aumentam expectativa de vida

Um estudo realizado por professores da Universidade Brigham Young, em Utah, nos EUA, concluiu que as relações sociais -amigos, família, vizinhos e colegas- aumentam as chances de viver mais em 50%. A pesquisa foi publicada na revista científica PLoS Medicine.

Os pesquisadores analisaram dados de 148 estudos previamente publicados e mediram a frequência da interação humana e da saúde, controladas por um período de sete anos e meio, em média.

No entanto, o estudo não informa sobre a qualidade dos relacionamentos. "Os dados mostram simplesmente se as pessoas estavam integradas em uma rede social", informou a professora Julianne Holt-Lunstad, que liderou a pesquisa. "Isso significa que os efeitos das relações negativas são agrupados com as positivas. Eles estão todos juntos em média."

A professora disse ainda que há muitos fatores que ligam a presença de amigos e família a uma saúde melhor. "Quando alguém está ligado a um grupo e sente responsabilidade por outras pessoas, cuida melhor de si e corre menos riscos", afirmou Holt-Lunstad.

Segundo o outro líder do estudo, Timothy Smith, "esse efeito não é isolado em adultos mais velhos. Relacionamentos fornecem um nível de proteção em todas as idades".

As conveniências modernas e a tecnologia podem levar algumas pessoas a pensar que as relações sociais não são necessárias, alertou Smith. Mas segundo o professor, "a interação constante é benéfica não só para a saúde psicológica, como também para a física".

Em entrevista à Folha, o cardiologista e nutricionista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, explicou que "todas as aceitações de prazer e bem-estar -como alegria, satisfação e realização- estão relacionadas à liberação de substâncias vasodilatadoras".

Por isso, quem tem mais sensações de prazer corre menos risco de sofrer uma doença cardíaca. "Quando uma pessoa fica nervosa, aumenta a produção de adrenalina no sangue, que tem ação vasoconstritora (contração dos vasos sanguíneos), o que provoca mais problemas no coração. Quem é mais relaxado, vive mais", afirmou o cardiologista.

O geriatra Luiz Antonio Gil Jr., diretor de comunicação da Sociedade Brasileira de Geriatria, também concorda que as relações sociais promovem benefícios. "A pessoa acaba se cuidando mais quanto tem um suporte social melhor."

Ele acredita que o contato com outras pessoas estimula o cuidado com a saúde, pois insere o indivíduo em atividades físicas e sociais. De acordo com Gil Jr., "as relações melhoram o humor, o que diminui o risco de depressão".

terça-feira, 22 de junho de 2010

A copa de São Paulo.

Como pode a locomotiva do país não ter condições para sediar eventos internacionais?

Com a exclusão do Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o estado mais rico do país pode não ter jogos na copa 2014. A estranheza dessa notícia levantou inúmeras polêmicas: favorecimento à um clube, que finalmente ganharia seu estádio, desavença entre o dono do estádio e a confederação de futebol, entre outras. Mas ninguém se atendou à alguns fatos e números: a reforma do estádio do Morumbi consumiria algo em torno de R$650 milhões! Um estádio novo, com 8 mil vagas de carros e 55 mil lugares (talvez não exatamente como a federação internacional queira) fica em torno de R$350 milhões. Fora esses números, tanto a capital paulista como o estado já soltaram nota recusando a gastar dinheiro público em estádios, dando prioridade a conclusão de obras do setor de transporte entre outras.
Pois bem, excluído o Morumbi, descartado “Piritubão” e o Corinthians negando construir um estádio para a copa, a opção do estado ter jogos é a “Arena Palestra”, o qual já sinalizou o estado ampliar a rede de transportes próximo ao estádio. Então teremos sim jogos da copa em São Paulo? Certifica o presidente da confederação nacional que sim.


O estado mais rico não têm estádio para uma competição internacional.

O estado de São Paulo produz 33% do PIB nacional e possui metade das riquezas, nele também se arrecada quase metade dos impostos federais, por volta de R$300 bilhões anuais, dos quais apenas R$20 bilhões retornam em investimentos. Essa discrepância de valores também indica uma outra desproporção, essa na câmara: o estado têm 70 deputados, número fixado na constituição, contra 8 dos menores estados. Um deputado de Roraima representa pouco mais de 50 mil habitantes (ou um estádio de São Paulo) contra quase 600 mil em São Paulo, no senado cada estado têm 3 senadores, 1 para cada 140 mil habitantes em Roraima, 1 para cada 18 milhões de habitantes em São Paulo.

O presidente já afirmou que não será possível o evento no país sem uso de dinheiro público em obras, o maior exemplo é o estádio “Nacional”, a ser construído em Brasília. Mas também teremos jogos no pantanal, em Cuiabá, e em Manaus, na floresta amazônica.

Em miúdos, enquanto São Paulo investe focado no desenvolvimento, outras localidades estão usando o dinheiro público na construção de elefantes brancos, de manutenção cara e que serão lançados a sorte após o evento.

O estado de São Paulo vai bancar mais uma vez obras sem muita justificativa, verdadeiramente fazer a festa de estados menores e menos ricos e ainda corremos o risco de sequer darmos uma pequena mordida no turismo.


As olimpíadas de São Paulo, em 2016 no Rio de Janeiro.

As olimpíadas fluminense é da mesma forma um evento absurdo num local ainda mais desgraçado pelo Brasil. Quer maior exemplo de divisão de recursos do país que no Rio? Logo atrás das milionárias coberturas de Copacabana você vê as favelas cariocas e toda a droga e exclusão.
Não são os Royalties do Petróleo, ou o turismo na “cidade maravilhosa” que vão bancar as obras para que a cidade possa receber os atletas de mais de 200 países. Essas obras, na maioria programadas pelo governo federal, consumirão um trocado que tiraria milhares da miséria em lugares flagelados do norte e nordeste. Isso sem falar na enorme mordida dos desvios de verbas públicas (prática essa comum em qualquer lugar do país).


Lembra as escolas de latas? Em São Paulo, vai virar terminal de aeroporto.

É na “copa do mundo” que vemos o quão amordaçados estão os brasileiros e, principalmente os paulistas. Ruas pintadas, camisas canarinho, comércio parado, sentimento de amor e ódio, esquecimento. Pagamos caro para ser brasileiros, para ver recursos que deveriam ser investidos em nosso estado construindo metrô em Caracas, vendo recursos que poderiam ser investidos para a conclusão do Aeroporto de Guarulhos bancando viagens de coronéis para assistir aos jogos na África.

A divisão justa dos recursos levaria a extinção estados e municípios que não produzem riquezas, tornando estes parte de outros e diminuindo a máquina pública. A melhor divisão de poderes traria vantagens a maioria absoluta da população, talvez minimizando o poder de coronelismo existentes nos estados menos populosos e quem sabe até diminuir o uso político e privado de recursos públicos.

Fontes de pesquisa: Wikipédia, Câmara do deputados, Senado Federal, Tribunal de Contas, Portal Transparência Brasil. Imagens podem ter direito autoral.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Vermelho subliminar


A algum tempo, em nossa cidade, a prefeitura foi obrigada a retirar toda a propaganda que fazia uso de estrelas em alusão ao administrador de determinado partido. Lembro-me bem, que por pouco tempo foi usado o brasão e a bandeira da cidade, simbolos oficiais que nunca deveriam deixar de ser usados.
Pois bem, a algum tempo deparamos que publicidade onde é incluída uma nova cor às oficiais do país: o vermelho 13.



Essa miscigenação nada mais faz impor o poder do partido, que não respeita os simbolos do país.






Nessa eleição, a tendência de vitória do 13 deve-se a imagem de pessoas com forte ligação a classe trabalhadora e aos menos afortunados. E isso se deve também a propaganda pública, que enfatiza programas públicos de inclusão e ajuda.


Num país, com forte perspectiva de crescimento e tanto por se fazer, coronelismo e socialismo não pode ter espaço. Diálogo e educação, principalmente informação, as pessoas precisam ter.


A provavel vitória do vermelho 13 será marketing viral, subliminar, obsceno. A campanha desrespeituosa que vai eleger o número não vai eleger um representante, vai eleger uma condição, a condição de submisso.







sábado, 27 de março de 2010

Professores dão aula de baderna

Fico me perguntando como os alunos analisam as imagens de professores desrespeitando a lei e atirando paus e pedras contra a polícia, como vimos na manifestação nos arredores do Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo --afinal, supostamente são os professores que, em sala de aula, devem zelar pela disciplina.

É claro que, nem remotamente, a agressividade daquela manifestação representa os professores. Trata-se apenas de uma minoria organizada e motivada, em parte, pelas eleições deste ano.

A presidente da Apeoesp (o maior sindicato dos professores estaduais), Maria Izabel Noronha, disse que estava ali para quebrar a "espinha dorsal" do governador (Serra) e de seu partido (o PSDB) --ela que, no dia anterior, estava no palanque de Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência da República.

Mas será que os alunos sabem disso? Será que vão imaginar que os professores são daquele jeito, sem limites, indisciplinados?

Todos sabemos como é difícil impor disciplina em sala de aula e, mais ainda, conter a violência. Não será com exemplos de desrespeito (de quem deveria dar o exemplo) que a situação vai melhorar. Muito pelo contrário: afinal, o que se viu foi uma aula de baderna.

Só espero que pelo menos essa lição os estudantes não aprendam.


(Gilberto Dimenstein, 53 anos, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às segundas-feiras.)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Dirceu a tona.

Nada me surpreende. Ou me surpreede?

Lembram daquele patético político que não sabia de nada? Líder petista, fora colocado de lado para evitar "manchar" o governo federal.

Agora volta as manchetes da Folha de S. Paulo, com mais denúncia de favorecimeto através do governo.

"...
Dirceu diz que haverá prejudicados e beneficiados com a "nova" Telebrás
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da Folha Online

O deputado cassado José Dirceu disse em seu blog que foi "surpreendido" com a reportagem publicada nesta terça-feira na Folha, na qual é informado que o ex-ministro recebeu pelo menos R$ 620 mil do principal grupo empresarial que será beneficiado caso a Telebrás seja reativada.

"Exista ou não o PNBL [Plano Nacional de Banda Larga] e a reorganização da Telebrás, os credores, os proprietários da Eletronet e o governo federal terão que responder pelos passivos e ativos da Eletronet. E cada um poderá ser prejudicado ou beneficiado", escreveu em seu blog.

A reportagem da Folha mostra que os R$ 620 mil foram pagos entre 2007 e 2009 por Nelson dos Santos, dono da Star Overseas Ventures, companhia sediada nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal no Caribe.

Em 2005, segundo a Folha, a "'offshore" de Santos comprou, por R$ 1, participação na empresa brasileira praticamente falida Eletronet. Com a reativação da Telebrás, Santos poderá sair do negócio com cerca de R$ 200 milhões.
..."

Bom, claro que tudo tem 2 lados, vamos ler o que o prestigiado "Luis Nassif" diz a respeito:

"...
Recebo telefonema do ex-deputado José Dirceu, a respeito da matéria da Folha sobre a Eletronet.

Diz ele:

1. Sempre foi contra o projeto modelo do plano nacio0nal de banda larga, tal qual desenhado pelo governo. A proposta que defendia era a de que a Eletronet cuidasse do atacado (integrar regiões) e das regiões não assistidas pelas teles. E deixasse o restante, a ponta, para as teles. Segundo Dirceu, “não seria louco” de procurar qualquer pessoa da Casa Civil (que toca o projeto) para dar qualquer opinião sobre o tema porque sabe que qualquer palavra sua tem repercussão muito pesada. Diz que sempre foi contra a Eletronet controlar as fibras óticas: o governo, sim.

2. Há uma disputa pública na Justiça, entre o governo federal, os controladores (Nelson dos Santos à frente) e os credores, os três disputando o controle da empresa. Atualmente há redes “acesas” (utilizadas) da Eletronet e redes “apagadas”. Até agora o governo tem obtido vitórias em primeira instância para o controle das redes “acesas”, contra as pretensões de Nelson e dos credores.

3. Se vitorioso, o governo pagará R$ 200 milhões pela Eletronet. Só que 49% pertencem à Eletrobras. Além disso, os fornecedores são credores preferenciais de dívidas que somam mais de R$ 600 milhões. Pouco sobraria a Nelson. Portanto, o interesse de Nelson seria preservar o controle da empresa, não vendê-la para o governo. Logo, o número da Folha é totalmente hipotético.

4. Segundo ele, sua assessoria a Nelson se limitava a orientação sobre o mercado latino-americano, área em que ele se meteu. E terminou em setembro passado.

5. Como as negociações em torno da Eletronet sempre foram públicas, os processos na Justiça são conhecidos, atribui as denúncias atuais a disputas internas, ou entre credores e sócios de Nelson ou de operadores de telefonia e de TV aberta. Diz que é tão claro o jogo da Folha para inviabilizar a Eletronet que, na semana passada, o jornal chegou a tratar como “denúncia” o fato de um twitteiro (Maurício Branco) ter divulgado as intenções do governo em ressuscitar a estrutura da Eletronet, a partir de uma conversa pública de Lula com pessoal da mídia livre.

O empresário Nelson dos Santos
A história da Eletronet passa por dois momentos.

O primeiro, quando houve o desmonte do setor elétrico no governo FHC, em pleno período de explosão especulativa do mercado acionário norte-americano.

Distribuidoras foram adquiridas com financiamentos pesados do BNDES, tendo como única garantia as ações das empresas adquiridas. Aí é passivo do governo FHC.

A Eletronet ficou solta no ar, à disposição de todos os caçadores de oportunidades.

Entrei na briga contra Daniel Dantas, aliás, em um processo que ele e Elena Landau abriram contra o Rubens Glasberg – jornalista que conheço, do qual sou amigo e em quem deposito toda confiança. Tudo por causa de uma matéria do Sérgio Sister no Teletime, informando que Elena estava trabalhando para transferir a Eletronet para Dantas. Fui testemunha de Glasberg na ocasião.

Já na época, lá atrás, se sabia que mais cedo ou mais tarde a rede da Eletronet serviria para montar uma ampla estrutura de banda larga no país. Portanto o nó da questão não é aí.

O segundo tempo do jogo foi a quebradeira que se seguiu ao «apagão» de 2002 . Havia a necessidade de uma reestruturação urgente do setor, inclusive devido à quebra dos grupos estrangeiros – especialmente norte-americanos – que entraram na primeira rodada.

Foi um ajuste patrimonial violento, do qual se aproveitaram grupos nacionais bem situados politicamente. Aí é passivo do governo Lula.

Um dos episódios foi da Cemar, no Maranhão, do qual saiu vencedor o grupo Pactual, praticamente recebendo de presente da Eletrobras. Fiquei sozinho, na época, mostrando o prejuízo que a Eletrobras estava incorrendo para beneficiar o grupo.

O segundo caso foi a debacle da AES, que tinha adquirido a Eletropaulo e devia os tubos para o BNDES. Foi feita uma operação de salvamento complexa, bem feita, mas que precisou da boa vontade do BNDES para ser efetivada.

Do ponto de vista financeiro, foi uma operação legítima, que preservou o banco de um prejuízo maior – já que os financiamentos para a privatização foram concedidas não às matrizes, mas às empresas offshore sem garantias para dar.

Mas não basta ser legítima para conseguir andar, especialmente devido aos inúmeros riscos fiscalizatórios que cercam qualquer operação de banco público. Provavelmente, o Nelson conseguiu a Eletronet de graça da AES como parte dos esforços empreendidos para resolver o pepino da Eletropaulo. Foi sua comissão.

Tive contato breve com ele quando escrevia sobre o banco Pactual.

É barra pesada.
..."

O interessante é o "lobby" da defesa do Sr. Nassif. Vale lembrar que seu blog está hospedado no IG, que tem controle entre outros da Telemar e Brasil Telecom - Opportunity (que dispensa apresentações). Também no IG, é encontrado blog do próprio "Zé Dirceu".

É mais uma, apenas mais uma denúncia de favorecimento, quee mais uma vez é feita contra políticos da base governista.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Haiti

Testemunhar a destruição do terremoto no Haiti pelas ruas é horrível: corpos aparecendo em edifícios ruídos, sobreviventes enfaixados chorando em cidades de tendas e cheiro de putrefação e morte. Mas ver as consequências do tremor do céu mostra realmente a enormidade do desastre que atingiu a nação mais pobre do Ocidente na terça-feira.

Vistas de um helicóptero do Exército norte-americano, grandes regiões de Porto Príncipe estão reduzidas a escombros. Localidades inteiras de barracos rolaram os morros. Fileiras de telhados de ferro enferrujado parecem como se tivessem sido misturadas aos escombros por uma mão gigante.

A vida na devastada cidade está concentrada em locais coloridos, onde dezenas de milhares de pessoas construíram acampamentos improvisados em regiões abertas, enquanto tremores secundários aterrorizam moradores do lado de fora dos edifícios que ainda permanecem em pé.

De cima, a catedral parece como se tivesse sido pisada. O deslumbrante palácio presidencial branco assemelha-se a um bolo de casamento que caiu no chão. Estacionamentos de vários andares e supermercados foram nivelados como uma sanfona.

Casas de concreto estão tão destruídas que parecem ter sido feitas de argila.

O ministro da Saúde, Alex Larsen, disse à agência de notícias Reuters na sexta-feira que três quartos de Porto Príncipe terão de ser reconstruídos. Mesmo em um país miseravelmente pobre e pouco equipado como o Haiti, é difícil de ver até mesmo por onde começar.

Levou três dias para que as primeiras equipes de ajuda estrangeiras chegassem e que os primeiros caminhões-pipa fizessem ronda.

Equipes de auxílio que chegaram ao aeroporto na sexta-feira admitiram que podem demorar dias para alcançar vítimas famintas e feridas, com alimentos e remédios que elas precisam desesperadamente.

O governo calcula o número de mortos como sendo de até 200 mil, o que colocaria o terremoto de terça-feira entre os dez piores da história. E aconteceu em um dos países mais pobres e voláteis do mundo.

Saques e brigas por alimentos começaram na sexta-feira nas ruas, onde não se vê polícia e não há o menor sinal de controle governamental.

"São tempos ruins que o país está vivendo. Quem sabe o que vem pela frente?", afirmou Antonio Elias, 47, que está deixando para trás seu negócio e voltando para a Venezuela, seu país-natal, com sua esposa e bebê haitianos. "Não é fácil deixar tudo para trás. Quem sabe quando voltaremos? Mas não vou correr o risco de ficar aqui."

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Para ajudar com doações, acesse os websites para maiores informações (estão em inglês e francês, mas o processo é bem simples):

Via Google

SOS Children

Mercy Corps

Faça a diferença! :-)